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Rafael Saldanha é pré-candidato a vereador por Resende e deseja aproximar povo do Legislativo

Por Carol Macedo
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RESENDE

O pré-candidato a vereador pelo Cidadania em Resende, Rafael Saldanha, disse que seu principal objetivo, caso eleito, é criar meios para viabilizar uma maior participação popular tanto nas sessões, quanto nas prerrogativas de aplicação de recursos que a Câmara tem. De acordo com ele, isso democratiza e aproxima a população do Legislativo, que é eleito para servir ao povo. Rafael disputa as eleições pela terceira vez, sendo a primeira em 2012, com 414 votos e em 2016, com 514 votos.

Saldanha é advogado há 14 anos em Resende e Procurador Público Municipal de Porto Real. Ele contou que, um dos seus incentivos de inserção na política foi seu pai. “Meu pai já foi candidato e eu sempre estive próximo ajudando, fiz os meus estudos, depois já concursado em Porto Real, conheci o dia a dia da prefeitura, como funciona a administração pública. E atualmente vejo como estamos carentes de bons representantes que querem fazer diferente”, destacou o resendense.


“Uma das coisas mais importantes que quero incrementar é a aproximação do cidadão na Câmara Municipal. Não dá para termos uma divisão tão grande assim. O regimento interno de Resende já prevê uma sessão itinerante, mas é apenas uma em janeiro, quando o vereador toma posse. O projeto que eu quero visa expandir isso, que pelo menos uma vez por mês, seja realizada uma sessão em um dos bairros, um distrito. A população vai ficar mais valorizada, vai ter a oportunidade de ver de perto como funciona. E você cria um rito próprio para coler a demanda mais direcionada daquela comunidade”, explicou Rafael, frisando que isso pode trazer também um cunho educativo.

Ele também, se eleito, quer protocolar o projeto de lei ‘Fala Cidadão’, onde as pessoas poderão ser ouvidas nessas sessões. Outra questão apresentada pelo candidato, foi sobre dar a possibilidade de o cidadão opinar sobre a arrecadação do orçamento impositivo. “Cinquenta por cento tem que ir pra saúde obrigatoriamente e os outros 50% você pode investir em algo, como, por exemplo, cunho social, em uma quadra, mandar para uma escola. E eu quero democratizar isso, dando a oportunidade do povo dizer do que precisa”, finalizou.

 

 

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