Amor ao próximo e doação, seja de tempo, de trabalho, de afeto, de material. Assim é o Projeto Sonhando Juntos, realizado por um grupo de voluntários. Um deles é Alexandre Campos, conhecido como Xandão, muito conhecido no município pela sua atuação em grupos de voluntariado. O grupo começou com ele, Tony de Carvalho, Márcia Alvarenga e Viviane Mattos. Além deles, mais 20 pessoas participam ativamente do grupo, como também empresários comprometidos com a responsabilidade social.
E o que eles fazem? Reformam e ampliam casas de famílias carentes. Exemplo disso é uma família do bairro Vila Coringa. Edson Carlos Santos Vicente e Graziele Silva, juntos há 11 anos são pais de Carlos Eduardo, 8 anos, Ana Vitoria, 6 e Dyana, 14. A casa deles, de apenas três cômodos, após a ajuda do grupo, agora conta com oito.
De acordo com Xandão, o grupo conhece a necessidade das famílias, e começa a mobilização na arrecadação das doações. O trabalho, que é demonstrado em redes sociais, ganha credibilidade e confiança. “O projeto nasceu daquilo que Deus espera de nós: Ajudar e amar ao próximo. Tudo é fruto de doação, desde um simples prego, até mesmo o trabalho de engenheiros, é maravilhoso saber que este trabalho dá dignidade e ajuda famílias”, diz.
A obra acontece desde agosto de 2019 e tem a previsão de terminar dentro de dois meses. Depois o projeto irá reformar uma casa no bairro Vila Maria e Quatis. Ainda de acordo Com Xandão, vários grupos de voluntários ajudam no projeto “Não tem vaidade, é todo mundo se ajudando e conquistando objetivos juntos”, cita.
COM Fé, a obra sai
Edson é pedreiro, e começou a construção da sua casa da fundação, sozinho, com poucos recursos. A ajuda do grupo veio em boa hora. “A construção de uma casa, três filhos, o custo de tudo isso é altíssimo e nós não tínhamos muitas condições, a ajuda veio de Deus que os colocou em nosso caminho. Eu comecei a fundação, mas não sabia como iria continuar com a obra, mas devemos acreditar naquilo que cremos. Fazer do sonho a realidade. Deus não nos dá o que pedimos pela metade. Ele dá por completo”, destaca relembrando episódios marcantes da construção. “Como não tínhamos energia elétrica, e eu trabalhava até a noite, a Grazi iluminava com o celular pra eu continuar com a obra. O Cadu, sempre muito apegado a mim, fica o tempo todo me ‘ajudando’ e quando chovia, eu construía uma proteção com lona para ele não se molhar, mas ele não saia do meu lado”, relembra, informando que vai ser voluntário nas próximas construções que o projeto irá realizar.
AJUDE
Quem quiser ajudar o grupo com qualquer tipo de doação, pode entrar em contato com Xandão, através do telefone (24) 99929-2476 ou com Tony, (24) 99901-5577.
