Projeto Mais Vida  de Rio Claro transforma  a realidade de pessoas em extrema vulnerabilidade

A proposta atende pessoas que enfrentam dificuldades sociais relacionadas ao uso de álcool e drogas ou questões psicológicas

Por Roze Martins
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RIO CLARO

Há cerca de três anos Rio Claro desenvolve um projeto pioneiro que vem mudando a vida de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social. O ‘Mais Vida’, antes chamado de ‘Vida Limpa’, oferece oportunidade de inserção social por meio de práticas cotidianas de trabalho em meio período ao mesmo tempo em que garante o acompanhamento social.

A proposta atende pessoas que enfrentam dificuldades sociais relacionadas ao uso de álcool e drogas ou questões psicológicas. Atualmente, 40 participantes integram o projeto, que já beneficiou cerca de 80 pessoas desde sua criação.

De acordo com o secretário de Assistência Social, Júlio César Rocha de Camargo Castro, a iniciativa não é apenas uma forma de oferecer ocupação temporária, mas de promover inclusão e transformação. “Essas pessoas já são acompanhadas pelo CRAS e, durante parte do dia, desenvolvem atividades laborais. No outro período, recebem acompanhamento social e de saúde. Muitos aproveitam a oportunidade e conseguem se reinserir no mercado de trabalho formal”, destacou, lembrando que a construção do projeto foi feita a três mãos. “Tinha o desejo de criar algo do tipo e ao mesmo tempo o então prefeito Zé Osmar me chamou para conversar e também falou sobre uma proposta. E em separado, o agora prefeito Babton Biondi, vice-prefeito na época, falou sobre a mesma coisa e começamos a trabalhar até que surgiu todo o conceito de como faríamos”, menciona.

Casos como o de Rosana Lima da Silva, 33 anos, mostram o impacto do projeto. Viúva, sem renda, após seu marido ser assassinado e anos cuidando da mãe doente, ela encontrou no Mais Vida a chance de recomeçar. “Trabalhei na área de limpeza na Casa Abrigo, me destaquei e ganhei nova oportunidade. Hoje sou cuidadora e só tenho a agradecer. O projeto mudou a minha vida”, relatou.

Outra história é a de Rosa Ribeiro Predes, 55 anos, que conseguiu, após três meses no projeto, seu emprego com carteira assinada. “Fiquei dois anos desempregada na pandemia, vivendo apenas do Bolsa Família. Quando entrei no Mais Vida, tive uma nova chance. Hoje estou empregada e realizada. Foi uma virada na minha vida”, contou, emocionada.

Segundo a coordenadora do projeto, Andreza da Silva Matias, o tempo de permanência é de um ano, podendo ser reconduzido, conforme critérios definidos pelos assistentes sociais. São eles que selecionam os participantes do projeto. “É uma forma de oferecer não o trabalho, mas uma oportunidade de resgate da dignidade dessas pessoas e de suas famílias”, afirmou.

O prefeito Babton Biondi destacou a relevância social do Mais Vida e o orgulho em ver resultados concretos. “Esse projeto nasceu do desejo coletivo de transformar vidas. Hoje vemos histórias de superação que nos mostram que vale a pena acreditar nas pessoas. O Mais Vida é mais do que trabalho: é dignidade, oportunidade e esperança para quem mais precisa”, finalizou.

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