Profissionais de Saúde participam de capacitação sobre testes rápidos de hanseníase em Volta Redonda

Por Cyntia Freitas

ITATIAIA

Profissionais de saúde do município participaram em Volta Redonda, de uma capacitação em teste rápido para a descentralização da assistência a pacientes com hanseníase. Dois enfermeiros, um fisioterapeuta e uma médica da Atenção Primária à Saúde realizaram, na terça-feira, dia 3, o treinamento, ministrado pela Gerência de Enfrentamento à Hanseníase da Secretaria Estadual de Saúde. O objetivo é preparar profissionais para que sejam multiplicadores de conhecimento para o manuseio dos testes e sobre os protocolos e fluxos de atendimento, diagnóstico e tratamento.

De acordo com a coordenadora do Programa de Hanseníase de Itatiaia, Graziele Diniz Freitas, a qualificação é importante para a melhoria da assistência e detecção precoce da doença, além de possibilitar os encaminhamentos adequados dos pacientes. “Dados da Organização Mundial de Saúde apontam o Brasil como o segundo país do mundo com mais casos de hanseníase, ficando atrás somente da Índia. Desta forma a qualificação para a aplicação do teste rápido é primordial dentro dos protocolos de enfrentamento da doença e de suma importância para o diagnóstico”, destaca Graziele.

O teste rápido disponibilizado pelo SUS é recomendado para as pessoas que tenham contato direto com pacientes diagnosticados com hanseníase. Ele pode indicar qualitativamente a presença de anticorpos IgM anti-Mycobacterium leprae. O resultado é por análise visual, não sendo necessário o auxílio de outros equipamentos para leitura, com o resultado liberado entre 15 e 20 minutos.

Segundo a coordenadora, os testes rápidos fazem parte de um novo projeto disponibilizado pelo Ministério da Saúde e que deverá ser implantado em Itatiaia nos próximos meses. “A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e curável, que pode acometer qualquer pessoa. Quanto antes ocorrer o diagnóstico e o início do tratamento, melhor”, adianta Graiele.

A hanseníase é uma doença caracterizada por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos, e pode gerar incapacidades permanentes. “A transmissão da doença se dá por meio de uma pessoa doente sem tratamento, pelas vias aéreas superiores (tosse e espirro). A hanseníase não passa por abraço, aperto de mão ou carinho e não é necessário separar as roupas, os pratos, os talheres e os copos”, conclui.

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