NOVA IORQUE/ÍNDIA
Teve início nesta quinta-feira, dia 17, a primeira Cúpula Global de Medicina Tradicional da Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento está ocorrendo na Índia, que assumirá a presidência do G20 em 2023, e coincide com a reunião dos ministros da saúde do grupo.
Durante a abertura da Cúpula, Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, expressou o desejo da agência em ajudar os países a explorar o potencial da medicina tradicional por meio da ciência e inovação. Ele destacou que um ponto forte da medicina tradicional é sua compreensão das conexões entre a saúde humana e o meio ambiente.
Ghebreyesus salientou a importância da medicina tradicional, complementar e integrativa na prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis e na promoção de um envelhecimento saudável. Ele ressaltou a rica herança de medicina tradicional da Índia, incluindo Ayurveda e ioga.
O objetivo da Cúpula é mobilizar compromissos políticos e ações baseadas em evidências para fortalecer o papel da medicina tradicional na saúde global. Atualmente, 170 Estados-membros da OMS relataram a utilização de medicina tradicional. A agência está sendo solicitada a fornecer evidências e dados para orientar políticas e regulamentações seguras e equitativas.
Devido ao crescente interesse, a OMS estabeleceu o Centro Global de Medicina Tradicional em 2022. Esse centro visa unir saberes antigos e ciência moderna em prol da saúde global. A OMS define medicina tradicional como o conjunto de conhecimentos, habilidades e práticas de diferentes culturas, utilizadas para manter a saúde e tratar doenças físicas e mentais.
* Luciano R. Pançardes – Editor chefe