VOLTA REDONDA
Após reassumir a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense,
Edimar Miguel, disse que está retomando a sua agenda de compromissos com os trabalhadores. Uma das primeiras ações depois de seu retorno é convocação de uma assembleia para revogar os atos da reunião realizada no dia 29 de fevereiro. O ato está marcado para sexta-feira, dia 3 de maio, na Praça Juarez Antunes, bairro Vila Santa Cecília, de 6 horas às 17h30min. E apuração logo após o término da votação.
O sindicalista lembrou que os metalúrgicos e metalúrgicas vêm acompanhando a trama criada pelo Grupo dos Cinco diretores (G5) de Sindicato dos Metalúrgicos que vem tentando tomar à presidência do Sindicato. “O que serviu de gatilho para o golpe foi a suspeita sobre o destino de vários saques nas contas do sindicato e principalmente a cobrança de prestação de contas, que, até hoje, nunca foi apresentada à diretoria e nem à categoria”, disse Edimar.
NÃO RECEBEU OFÍCIO
O presidente lembrou ainda que, até o fechamento desta edição não havia recebido nenhum ofício para participar de reunião com executiva para prestação de contas. O diretor financeiro do Sindicato, Alex Clemente, do G5, por sua vez informou ter enviado na tarde de segunda-feira, dia 29, um ofício para o presidente Edimar Miguel, solicitando uma reunião para o próximo dia 8, às 15 horas, na sala da tesouraria da entidade para apresentar a prestação de contas do exercício de 2023. Após a apresentação de contas para a diretoria administrativa executiva, o diretor financeiro convocará o conselho fiscal e diretores para apresentação dos documentos.
Alex destacou ainda que foi acusado pelo presidente Edimar por realizar mais de 140 saques e movimentar mais de R$ 670 mil. Prometeu que vai fazer a prestação de contas de toda a movimentação financeira do sindicato e provar que foi vítima de calúnia e difamação. “Tenho responsabilidades com o dinheiro de nossa entidade e, principalmente, como dinheiro dos trabalhadores. Meu objetivo foi e é sempre administrar da melhor forma possível e reverter sempre benefícios para os nossos associados”, destacou Alex.
REAFIRMA O GOLPE
Edimar reafirmou que o golpe já vinha sendo ensaiado pelo G5, de cinco diretores, que vinham sacando e transferindo dinheiro das contas do sindicato, que superaram R$ 670 mil. Além de, somado a isso, usaram argumentos ilegais para conseguir anular a assembleia do dia 11/3, convocada pelo presidente Edimar, alegando que eles haviam feito uma reunião que retirou o Edimar da presidência, sem consultar o restante dos 40 membros da diretoria e nem, muito menos, a categoria que o elegeu.
Disse ainda Edimar que, segundo o Artigo 59, do Código civil, só uma assembleia pode tirar o presidente e não um grupo de somente cinco membros da diretoria de um total de 40, convidado pelo próprio Edimar a compor a chapa, tomarem de assalto a administração do sindicato. “ O que eles conseguiram fazer foi manchar a história de luta e de conquistas do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense”, concluiu.