RESENDE
O Serviço de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (VIGDANT) da prefeitura, promoveu na quarta-feira, dia 9, uma reunião com representantes do Ministério Público, Órgãos da Saúde, Assistência Social, Segurança Pública, Educação e Conselhos Municipais para debater os protocolos de atendimento a vítimas de violências no município.
O encontro, realizado no auditório do edifício da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Resende, em Campos Elíseos, abordou cuidados com grupos específicos, como crianças, adolescentes, idosos e com deficiência, além da população como um todo, que passaram pelo trauma de diversos tipos possíveis de violência.
De acordo com a superintendente de Saúde, Carolina Bittencourt, a violência é considerada uma questão de saúde pública mundial, o que torna necessária a ampliação de estratégias que interferem nesse quadro. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil esse agravo representa a terceira causa de morte entre crianças de zero a nove anos de idade, passando a ocupar a primeira posição na população de dez a 49 anos, decrescendo para a sexta posição entre os idosos (60 ou mais de idade). “É fundamental reunirmos forças para debater e alinhar os cuidados com essas pessoas que são vítimas de violência. O município trabalha também na prevenção, com campanhas educativas e outras estratégias de enfrentamento, como a viatura da patrulha Maria da Penha. Também é importante entendermos isso como uma questão de saúde pública, principalmente porque essas vítimas chegam até os serviços públicos e precisamos dar a assistência correta. O aprimoramento desse atendimento foi o tema central da reunião realizada”, explicou a superintendente
A vigilância das violências é um dos temas que ganham a atenção do serviço de VIGDANT. Através dos dados compilados advindos das fichas de notificação individual e da análise de situação, a gestão municipal pode debater e criar políticas e estratégias prioritárias para o enfrentamento desse problema de saúde.