BARRA DO PIRAÍ
O prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, anunciou hoje a compra de 40 mil doses da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês, SinoVac, em parceria com o Instituto Butantã, de São Paulo. Segundo o chefe do Executivo, cada dose custou US$ 10, o que dá uma estimativa de cerca de R$ 2 milhões. Mário Esteves falou ao A VOZ DA CIDADE que a compra da vacina é consequência de uma boa gestão de quatro anos. No município serão vacinados profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades comprovadas a partir de janeiro de 2021.
No total serão 20 mil pessoas imunizadas, uma vez que cada indivíduo receberá duas doses. Barra do Piraí é o primeiro município da região Sul Fluminense a anunciar a compra da vacina, sendo o terceiro do Rio de Janeiro a obter imunização e o 270° do Brasil. O prefeito reeleito, Mário Esteves, realizará nesta quarta-feira, dia 16 uma live em suas redes sociais às 15 horas para passar os detalhes da imunização.
De acordo com Mário Esteves, foi feito um levantamento da população vulnerável para a compra das doses. “Ao invés de gastar o dinheiro de forma desordenada, com testes em massa, nós nos organizamos para esse momento”, destacou Mário, completando que o instituto Butantã deve ter o registro definitivo no dia 23. “Isso não nos exclui de sermos contemplados depois com as doses dos governos estadual e federal, só queremos nos antecipar, uma vez que essas doses devem demorar a chegar a todos os cantos do país”, explicou.
Segundo o prefeito reeleito, o objetivo foi dar segurança para a população mais vulnerável logo no início do ano, até mesmo para haver um retorno seguro às aulas. Mário Esteves disse ainda acreditar que essa será a principal vacina adotada no país. “É o vírus inativo, o mesmo que da vacina da gripe, hepatite A e poliomielite. São 70 anos de experiência e segurança nessa produção e somos o único município pobre que conseguiu fazer esse milagre, isso se dá por uma boa gestão. Estamos muito felizes de sairmos na frente, perdemos poucas pessoas, mas para quem perdeu é muito. O grupo vulnerável deve ser protegido”, finalizou Mário Esteves.
