ANGRA DOS REIS
O município pode ser incluído no plano de segurança de repressão ao crime, que contemplará cinco cidades do Brasil com mais de 500 mil habitantes. Pelo menos essa é a intenção do prefeito Fernando Jordão (MDB). Ele enviou ofício hoje ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e para o presidente da República, Jair Bolsonaro, com cópia para o senador Flávio Bolsonaro e para a deputada Federal, Soraya Santos, solicitando a inclusão no programa que beneficiará um município em cada região do país.
“Sabemos que o número de habitantes de Angra chega próximo a 200 mil e, por esta regra, o município não seria incluído. Mas nosso argumento é o fato de a cidade abrigar as usinas nucleares e por diversas vezes o tráfego na BR-101, Rodovia Rio-Santos, única saída terrestre das usinas, ter sido interrompida pela criminalidade. Diante da importância da segurança das usinas nucleares brasileiras, Angra precisa ser prioridade na segurança nacional e ser incluída como sexta cidade no plano piloto”, enfatizou o prefeito Fernando Jordão.
As interrupções no tráfego de veículos na Rio-Santos ocorreram por diversos fatores e todos relacionados à criminalidade. Algumas vezes, ônibus foram incendiados e a pista fechada. Já ocorreu explosão e roubo na agência bancária da Vila Residencial de Praia Brava; uma carreta transportando urânio se viu no meio de um tiroteio na altura do Frade, a cinco quilômetros do complexo nuclear e, entre outros, até desligamento de alarmes instalados para avisos de evacuação em caso de acidentes.