VOLTA REDONDA
Agora é oficial. O Hospital Santa Margarida, localizado no bairro Niterói pertence ao município. Arrematada pelo Governo Municipal no valor de R$ 11 milhões, em leilão realizado no dia 12 de dezembro do ano passado, a unidade hospitalar, localizada no bairro Niterói, poderá estar funcionando até dezembro deste ano. A garantia é do prefeito Samuca Silva (Podemos), que na tarde desta sexta-feira esteve no hospital para receber as chaves e a escritura definitiva do imóvel das mãos do Administrador Judicial, Antônio Cesar Boller Pinto, representante do juiz Cláudio Alves, da 1ª Vara Civil do município.
Com as chaves do hospital nas mãos, o prefeito Samuca garantiu que na próxima segunda-feira, 26, uma equipe já estará pronta para iniciar a limpeza e recuperação do local. Segundo o prefeito, inicialmente o hospital, que tem capacidade de atender 200 leitos, contará apenas com os dois primeiros andares, dos nove totais, do prédio. O atendimento será vinculado ao São João Batista (HSJB) e ao Hospital Munir Rafful, no Retiro (HMMR), a exemplo ao Hospital do Idoso, no São Camilo, também adquirido pela prefeitura.
De acordo com o prefeito, o prédio está em bom estado e foi adquirido com equipamentos avaliados em R$ 22 milhões. Lembrou ainda que, o custo do novo hospital será administrativo com alimentação, segurança e a manutenção predial. Declarou o prefeito que, o custo de saúde será efetuado com remanejamento dos profissionais da rede. Lembrou que, no primeiro momento, não haverá aumento no custo da saúde, pois será uma unidade de porta fechada, ou seja, não contará com um setor de emergência e urgência.
NOME MANTIDO
Durante a entrega das chaves o prefeito falou da referência do Hospital Santa Margarida para a cidade. Por isso, o nome será mantido. Lembrou também que, além de aumentar os leitos públicos, a compra do Hospital Santa Margarida vai ajudar também na economia do município, pois conforme garantiu o administrador judicial Antonio César, o dinheiro da compra do prédio será usado para fazer o pagamento das dívidas trabalhistas que o hospital tem com os ex-funcionários da unidade. Segundo o administrador judicial, são 600 pessoas que residem em Volta Redonda. Vale lembrar que, dos R$ 11 milhões, valor total do prédio, o Governo Municipal pagou R$ 6,5 milhões à vista e irá quitar os R$ 4,5 milhões restantes em 60 vezes.
Para Samuca, a compra do Hospital Santa Margarida foi uma grande e importante oportunidade, já que o prédio é maior do que o Hospital São João Batista. “Queremos o hospital funcionando até dezembro. Tudo isso dentro do planejamento técnico da Secretaria de Saúde. Com certeza, trata-se de um importante investimento que a muito não se via na área da saúde da cidade. É um investimento que irá perpetuar por muitos e muitos anos”, lembrou Samuca.
O prefeito disse ainda que, foi um momento de muita alegria, pois enquanto o estado está fechando hospitais, Volta Redonda está abrindo para melhor atender a população. Disse que agora é estruturar a gestão de pessoas na contratação e da gestão dos hospitais e da saúde. “Este ano de 2018 será de consolidação da saúde e de muitos investimentos para Volta Redonda. Quatro empresas, sendo uma pública e três particulares devem se instalar na cidade. Uma delas será anunciada na próxima sexta-feira e as outras, em breve”, informou.
SERVIÇOS A SEREM OFERECIDOS
O secretário Municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, que também participou da entrega das chaves, declarou que o prédio está em bom estado, necessitando apenas de limpeza, pintura e, claro, reforma da parte elétrica que está bastante danificada. Disse que, a nova unidade hospitalar contará com Centro de Imagem, exames de Mamografia, Tomografia, Radiografia e Ultrassonografia, além de uma unidade coronariana, com dez leitos de cuidados cardíacos e Centro de Especialidades com dez consultórios e uma Clínica Médica com equipe multidisciplinar.
Disse ainda o secretário que, a unidade irá concentrar ainda alguns serviços que hoje estão em imóveis alugados pela prefeitura, como a Secretaria de Saúde, que, mesmo funcionando atualmente em imóvel próprio, deverá se concentrar no novo hospital. Revelou também que, a unidade conta com enfermarias reformadas, central de esterilização de materiais que podem atender a rede toda, além de lavanderia industrial e cozinha hospitalar. Disse que, alguns equipamentos já foram realocados do Hospital para os Cais Aterrado e Conforto, entre eles um cardioversor, dois respiradores e dois monitores. “muitas cidades gostariam de ter uma unidade como essa”, finalizou.