BARRA MANSA
Foi informado pelo prefeito Rodrigo Drable na noite de hoje que a cidade tem 101 casos confirmados de coronavírus. Desses, 67 estão recuperados. São duas mortes pela doença e outras quatro ainda em investigação. A cidade tem 63 casos suspeitos. Em sua fala, o prefeito descartou o lockdown na cidade nesse momento, mas disse que com o comércio aberto e pessoas nas ruas sem necessidade a tendência dos casos é realmente aumentar.
Dos pacientes internados, oito estão no Hospital Santa Maria, um deles já tem confirmação de Covid-19 e está em leito clínico. Outros quatro estão como suspeitos também em leito e três suspeitos em CTI. Já na Santa Casa há um paciente confirmado internado em leito e seis outros suspeitos. Um paciente está no CTI. No Centro de Tratamento e Triagem Covid-19, há um paciente confirmado e leito clínico e quatro suspeitos. Há ainda no Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda, um paciente confirmado e outros quatro suspeitos. Todos em leito clínico. Na UPA do Centro não há nenhum paciente.
“Muitos me perguntam de lockdown, mas não devemos ou não podemos sem prazo, sem controle, sem critério por um motivo muito simples. Vi uma ilustração que mostra bem. Uma família vendo Netflix dizendo fique em casa e outra uma mãe com as panelas vazias. A realidade do Brasil nos impõe maneiras diferentes de trabalhar, muitas pessoas passarão necessidade. Tem cidades do Brasil que estão fazendo, mas Barra Mansa tomou uma série de ações, como critérios rigorosos para quem tinha necessidade de trabalhar, máscaras, acompanhamento domiciliar, tudo desde o início”, contou o prefeito, frisando que o que a cidade precisa ter é capacidade de atendimento livre.
Para Drable, quem puder ficar em casa continue. Ele mesmo disse que se pudesse faria isso. Mais uma vez frisou que a melhor maneira de conter a doença é se isolando, não passeando nas ruas. “Para continuarmos termos esse respiro é fundamental que todos se envolvam, que tenham um espírito de coletividade. Se fizermos comparação com outras cidades veremos que nossos números são baixos, principalmente entre doentes graves”, afirmou o prefeito.