ANGRA DOS REIS
Depois de dez anos sem movimento, o Porto de Angra voltou a receber cargas para exportação. Nesta semana, o prefeito Fernando Jordão, e o secretário de Desenvolvimento Econômico Aurélio Gonçalves Marques estiveram na área para acompanhar o trabalho dos estivadores.
Nesta primeira ação, o Porto de Angra recebeu da empresa Vallourec 1.700 toneladas de tubos de aço, vindos de Belo Horizonte. A carga está sendo embarcada em um navio com destino à Indonésia. O negócio foi viabilizado em função da redução das tarifas acordada entre a Splenda, arrendatária do espaço, e os trabalhadores. As diárias dos portuários passaram de R$ 160 para R$ 120, e a taxa de produção de R$ 0,51 para R$ 0,40.
De acordo com Jordão, essa movimentação é símbolo do desenvolvimento. “Estive aqui com o ministro da Infraestrutura e com um senador, que entenderam que o porto de Angra é estratégico, pois estamos entre o Rio e São Paulo. Nosso objetivo é que ele seja um porto misto de serviço, oferecendo apoio offshore, escoamento de carga e também com foco no turismo. Isto vai gerar emprego para o trabalhador da nossa cidade”, frisa o prefeito.
Este é o início do resultado do trabalho conjunto desenvolvido pela Prefeitura de Angra, sob o comando do prefeito e do secretário de Governo, trabalhadores portuários, a Câmara Municipal e a empresa Splenda. “Adquirimos o porto em 2020 e sofremos todo o impacto da pandemia. O que está acontecendo hoje é um marco importante para nós, pois são mais de 10 anos sem carga de exportação por aqui. Esta é uma operação muito importante para nós, visto que é um cliente muito grande. Acreditamos que, com o apoio da prefeitura, que está sinalizando uma redução de ISS para nós, e a contribuição dos trabalhadores portuários, podemos ter esta operação como a primeira de muitas outras que virão”, – avaliou o diretor da empresa, Marcos Almeida.