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População reclama da qualidade do serviço de transporte público

Por Andre
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VOLTA REDONDA

Nem mesmo o aumento de R$0,50 na passagem de ônibus, de R$3,30 para R$3,80, desde o dia 30 de julho, fez reduzir as queixas dos usuários do transporte público da cidade. As reclamações são as mesmas, entre demora para o cumprimento dos horários, más condições dos coletivos e superlotação. Usuários de várias linhas reclamam que, pelo jeito, os problemas estão longe de acabar.

Reclamações são as mesmas: descumprimento dos horários, más condições dos coletivos e superlotação

De acordo com os reclamantes, para anunciar o aumento da tarifa, o prefeito Samuca Silva (Podemos) informou que as empresas deveriam cumprir algumas exigências, como renovar 10% da frota de ônibus da cidade até o final do ano, instalar wi-fi em todos os coletivos e outras. Na ocasião, os empresários se comprometeram ainda a colaborar com a Prefeitura na racionalização dos itinerários das linhas e em procurar meios para que nenhum usuário com mais de 60 anos fosse impedido de utilizar os ônibus gratuitamente.

No caso da internet nos coletivos, de acordo com o prefeito, é para incentivar as pessoas, principalmente os jovens, a usarem mais o transporte coletivo. Só que, de acordo com os reclamantes, até o momento nada está sendo cumprido.

O mecânico Francisco Antonio de Assis, de 46 anos, é um dos que reclamou da situação do transporte coletivo. Classificou como um absurdo o valor da passagem para uma cidade como Volta Redonda e criticou também o transporte no geral. Disse que, como depende desse transporte para se locomover, sabe muito bem dos problemas. “Vivo esses problemas todos os dias. Sei como é a situação precária dos coletivos, superlotação e a demora dos ônibus. Somos obrigados a permanecerem nos pontos seja de manhã ou à noite sem saber qual o horário que um coletivo vai aparecer. E isso não acontece somente um dia, mas diariamente”, reclamou.

Uma das queixas também é o fato de certa hora do dia e locais, a maioria dos ônibus passarem com o letreiro escrito ‘garagem’. “Isso é comum. Às vezes ficamos um tempão no ponto e mesmo sabendo que aquele ônibus é o que estamos esperando, ele está com a placa garagem. É uma grande falta de respeito para com quem necessita desse transporte. Às vezes demora e quando vem, ou está cheio e não para ou está como garagem. É um absurdo”, criticou a representante de vendas, Juliana Neves, 36 anos. Disse ainda que, apesar do preço da passagem ser um absurdo, os ônibus não passam na hora certa.


As reclamações são de moradores de bairros diversos, como Santa Cruz, São Sebastião, Santo Agostinho, Santa Rita do Zarur, Padre Josimo e Açude.

MAIS RECLAMAÇÕES

A doméstica Suely Aparecida de Sousa, 54 anos, também questionou. Disse que, todos os dias de manhã quando pega ônibus no bairro onde mora, Santa Cruz, para trabalhar o ponto está cheio. Contou que não só ela sofre com  o descaso, mas outros trabalhadores e estudantes que acabam atrasando por causa dessa situação.

Recentemente, a Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, iniciou uma série de fiscalização nos ônibus que circulam no município. Uma das ações aconteceu no terminal rodoviário urbano do Jardim Ponte Alta. Durante a ação, três ônibus foram recolhidos para a garagem por não estarem em condições de uso. Na ocasião, os coletivos apreendidos faziam as linhas 500, Açude/Conforto, 325, Santa Cruz/ Conforto, e 320, Conforto/ Dom Bosco. O objetivo foi verificar a situação dos coletivos.

O secretário Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Wellington Silva, garantiu que as fiscalizações são rotineiras. Lembrou que esta é uma prática constante, já que o Governo Municipal prima pela qualidade do serviço à população. As pessoas que quiserem fazer qualquer reclamação ou sugestão sobre o transporte coletivo da cidade pode entrar em contato diretamente com o Setor de Fiscalização da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana de Volta Redonda pelo telefone (24) 3339-4260.

A Prefeitura, até o fechamento desta edição não respondeu sobre as queixas dos usuários.

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