RESENDE
As mulheres vítimas de violência doméstica nos municípios de Resende, Itatiaia, Porto Real e Quatis, que compõem a região das Agulhas Negras, já podem contar comum local apropriado para acompanhamento especializado. A Polícia Militar inaugurou na manhã desta sexta-feira, dia 26, a Sala Lilás da Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida. O espaço vai funcionar dentro do 37º Batalhão de Polícia Militar (BPM) localizado em Resende. Espaço prestará apoio ao serviço de atendimento na proteção, fiscalização e orientação que envolvem mulheres vítimas de violência doméstica. A Sala Lilá, que tem entrada independente, fica localizada na Rua Coronel Professor Joffre Coelho Chagas, 378, no bairro Campo de Aviação.
Participaram do evento o comandante do 37º BPM, tenente-coronel William Caldeira de Freitas; o juiz da Comarca de Resende, Marvin Moreira; o deputado estadual Noel de Carvalho, os prefeitos de Itatiaia, Irineu Nogueira acompanhando do vice-prefeito, Denilson Sampaio; de Quatis, Aluísio d’Elias; o vice-prefeito de Resende, Geraldo da Cunha, o Geraldinho, além da secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia, Luciana Cavallari; a coordenadora do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (NIAM), de Resende, Marilene Burçad. Espaço prestará apoio ao serviço de atendimento na proteção, fiscalização e orientação que envolvem mulheres vítimas de violência doméstica.
A iniciativa faz parte do projeto Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, uma parceria da Polícia Militar com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Vale destacar que a Patrulha Maria da Penha é dedicada ao combate à violência contra a mulher sob medida protetiva deferida pela Justiça, e no combate ao feminicídio.
De acordo com o comandante do 37º BPM, tenente-coronel William Caldeira de Freitas, a Sala Lilás visa prestar atendimento especializado e humanizado às mulheres vítimas de violência física e sexual na região das Agulhas Negras. “Demos apenas um pontapé inicial para acolhimentos e valorização das mulheres vítimas de alguma violência. É importante ressaltar que as mulheres vítimas de violência devem denunciar para o número 190 da Polícia Militar e as delegacias que atendem os municípios da região das Agulhas Negras. Após esta denúncia, a Justiça determina as medidas protetivas de acordo com cada caso”, explicou comandante Freitas, salientando que atualmente, a Patrulha Maria da Penha realiza uma média de 80 atendimentos por mês na região das Agulhas Negras.
Freitas informou que os agentes da Patrulha Maria da Penha realizam o primeiro atendimento e encaminham, caso necessário, as mulheres ao serviço médico, psicológico ou de assistência social. A iniciativa também serve de apoio às mulheres em momentos de fragilidade física e emocional. “A partir do primeiro atendimento, a Patrulha Maria da Penha faz os acompanhamentos das mulheres vítimas de violência. É analisado qual o acompanhamento que a vítima necessita, seja ele psicológico, médico ou assistencial. Até o final da medida protetiva, a Patrulha da Maria da Penha atua para evitar a revitimização. Estamos buscando outras parcerias para a utilização do espaço para oferecermos atendimento médicos, psicológicos, entre outros”, ressaltou o tenente-coronel, acrescentando que a Sala Lilás tem entrada independente do Batalhão. “A mulher que necessitar de atendimento não precisa nem entrar na sede do Batalhão da Polícia Militar”, complementou.