Rio de Janeiro/Angra dos Reis
Na manhã desta terça-feira, dia 10, a Polícia Federal deflagrou a Operação Zero Lastro. O objetivo foi o cumprimento de mandados de busca e apreensão, no bairro da Penha, Zona Norte do Rio. As investigações, que tiveram início em fevereiro de 2020, foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, visando desarticular uma organização criminosa que anunciava a venda de notas falsas em redes sociais. O nome da Operação faz alusão a ausência de valor das notas e documentos fraudados.
Segundo a Polícia Federal, além disso, foram identificados que os criminosos se aproveitaram da pandemia da Covid-19 para ampliar o rol de crimes cometidos. “Entre as fraudes cometidas estão: falsificação e venda de moeda falsa, fraudes no auxílio emergencial, fraudes no FGTS, além da falsificação de documentos, diplomas e cartões de crédito”, explicou a PF em nota.
A equipe explicou que durante as buscas, foram encontraram armazenados em um computador uma lista contendo nomes e demais dados pessoais das vítimas (como CPF e RG), que eram vendidos pela internet para a prática das diversas fraudes.
O alvo da operação foi preso em flagrante e conduzido à Superintendência da PF no Rio de Janeiro para a lavratura do auto de prisão. O material apreendido, dentre eles, um computador, dois celulares, dinheiro, documentos e cartões de crédito falsos, além de máquinas de cartões, serão encaminhados à perícia técnica.
De acordo com a PR, o preso foi indiciado e responderá pelos crimes de estelionato qualificado, moeda falsa e associação criminosa, previstos respectivamente nos artigo 171, artigo 289 e artigo 288 do Código Penal (CP). As penas previstas podem chegar até 12 anos de reclusão.