VOLTA REDONDA
Dois projetos desenvolvidos pela Defesa Civil de Volta Redonda foram selecionados para compor o Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). A única cidade do interior a integrar a lista que conta com Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Rio Branco (AC), por exemplo. As iniciativas escolhidas foram o Plano de Contingência com Ênfase no Sistema de Coordenação Integrada (SCOI) e o Plano de Ações Compartilhados (PAC).
O objetivo do Banco de Boas Práticas é divulgar projetos bem sucedidos realizados por órgãos de proteção e defesa civil a fim de fortalecer o sistema nacional. A inclusão foi publicada no último dia 23, no Diário Oficial da União.
De acordo com o responsável pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, Rubens Siqueira, o feito é inédito para a cidade e mostra reconhecimento por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional da capacidade de resposta da Defesa Civil de Volta Redonda e do trabalho de integração com outros órgãos municipais, estaduais e federais. “Ficamos muito felizes. Durante a gestão do prefeito Neto, nós nunca decretamos um alerta de emergência ou estado de calamidade, porque o município se prepara anualmente para se antecipar a essas situações de vulnerabilidade, ameaça, risco e perigo. Isso mostra a importância que o prefeito Neto dá às ações práticas da Defesa Civil de Volta Redonda. Estamos na vanguarda. Hoje, estamos discutindo a reciclagem limpa, com objetivo de impedir o descarte irregular de lixo nos afluentes do Rio Paraíba do Sul, porque eles trarão transtornos no período de chuva, que é de novembro a março. Por esse e outros motivos somos referência nacional”, garantiu Rubens.
O coordenador lembrou que os planos de contingenciamento especificam as ações de resposta a desastres de natureza hídrica, geológica, química e humana e o que cada um dos órgãos municipais, estaduais e federais pode contribuir. “Por isso é um Sistema de Coordenação Operacional Integrado. Tem que todo mundo saber ‘o que fazer’, ‘como fazer’, ‘de que forma fazer’ e ‘se deve fazer’. Também temos o PAC (Plano de Ações Compartilhados) firmado entre o município e empresas. Com ele, as empresas podem contar com a capacidade de resposta do município e vice-versa. Ou seja, um acidente que aconteça dentro de uma área privada da empresa ou de uma área pública pode contar com a ação de ambos. É um termo de cooperação”, explicou.
Rubens ressaltou ainda que o reconhecimento mostra que a cidade é resiliente, contando com planos de contingenciamento que cumprem com a Lei 12.608 de 2012, que estabelece a política nacional de Proteção e Defesa Civil, o Marco Sendai, para redução de desastres, e informações do acordo de Paris, que visa combater o aumento da temperatura terrestre provocada pelo aquecimento global. “É muito gratificante vermos o resultado sendo reconhecido. A gente busca a perfeição, tendo respeito à sede, a estrutura, a logística e a parte operacional da Defesa Civil. Na ponta dos problemas temos a população, então quanto mais rápida for a sua capacidade de resposta, menores são os danos. Estamos totalmente preparados e com certificado emitido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec)”, finalizou.