SUL FLUMINENSE
O monitoramento de julho da pesquisa Visão da Economia, realizada pelo Instituto Fecomercio de Pesquisas e Análises Econômicas (IFec RJ), revelou que o percentual de empresários fluminenses do setor de comércio de bens, serviços e turismo que estão confiantes ou muito confiantes com a evolução da economia fluminense e brasileira para o próximo mês, cresceu relativamente no mês de junho de 2019. A sondagem ocorreu entre os dias 1º e 4 de julho e contou com a participação de 752 empresários de todo Estado do Rio de Janeiro.
Os dados mostram que no mês de julho, 50,5% dos empresários disseram estar confiantes ou muito confiantes com a economia brasileira para o próximo mês, contra 48,9% registrados no mês anterior. “Eu acredito na evolução do quadro atual, afinal, as reformas serão realizadas e pior do que esta acredito que não pode permanecer. Temos que evoluir e por isso, vendo alguns dados da economia, estou otimista”, afirma o empresário resendense Ricardo da Silva.
Embora sempre menor, em relação ao revelado para a economia brasileira, o percentual de entusiastas com a economia fluminense para o próximo mês cresceu para 43,2%, contra 41% verificado em junho. “A questão federal será mais rápida, o Rio de Janeiro está quebrado, na verdade. O nosso tempo de recuperação pode ser mais demorado. Espero melhorias para garantirmos novas contratações que não sejam temporárias, gerar renda e fazer o dinheiro circular”, opinou a empresária Isaura Cavalcanti, de Volta Redonda.
Segundo o IFec, o otimismo para o médio prazo, isto é, para os próximos três meses não repetiu a evolução verificada para o de curto, anotando variação negativa. Para o Brasil, 55,6% estão confiantes ou muito confiantes para os próximos três meses, queda de 2,9 pontos percentuais frente ao mês anterior. O movimento se repetiu nas expectativas para a economia do Rio, onde o percentual de confiantes ou muito confiantes com a economia caiu 2,2 pontos percentuais frente ao mês anterior e atingiu 49,3%.
Os empresários esperam crescimento de 4,2% do faturamento em um horizonte de três meses, contra 3,5% no mês passado. Também esperam uma redução de 6,2% do estoque abaixo do nível ótimo, contra uma redução de 8% verificada no mês anterior. Segundo os empresários, o número de funcionários ainda deve cair 3% em um horizonte de três meses, enquanto o preço médio dos fornecedores deverá subir 3,8%, menor valor desde o monitoramento de março.