ESTADO
Pesquisa da Fecomércio RJ, feita entre os dias 1 e 4 de fevereiro com 348 empresários, mostra que a confiança do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio continua em alta quanto à melhoria dos seus negócios. De acordo com os dados da pesquisa, para os próximos três meses, 77,6% dos empresários esperam que a situação melhore, seguidos de 13,8% que acreditam que permaneça igual e de 6% que esperam que piore. Outros 2,6% acreditam que a situação piore muito.
A expectativa sobre a retomada econômica continua aumentando, visto que 63,5% dos empresários esperam que a demanda pelos serviços/bens de suas empresas aumente ou aumente muito nos próximos três meses. 25,6% esperam que os negócios se estabilizem. Já 10,9% do empresariado notou uma diminuição na procura por seus produtos.
A demanda insuficiente (47,6%) foi o principal motivo para limitar os negócios, seguida das restrições financeiras (46,4%). Além disso, para 11,3% dos entrevistados a falta de mão de obra é um impeditivo. Por fim, a falta de espaço e/ou equipamentos foi apontada por 10,1% dos empresários como um limitador do negócio.
Empregos
Em relação ao quadro de funcionários nos últimos três meses, 16,4% afirmaram que diminuiu muito, enquanto 18,7% apontaram algum tipo de diminuição. Além disso, 8,1% dos entrevistados disseram que houve aumento nas contratações.
Em fevereiro, 60,3% afirmam que esperam manter o número de empregados pelos próximos três meses, índice acima de janeiro de 2022 (56,7%) e dezembro de 2021(58%). O percentual de empresários que devem demitir está em 16,4%. 23,3% dos entrevistados devem aumentar de alguma forma o quadro de funcionários nos próximos meses.
Preço de fornecedores e estoques
De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores continuam altos. 87,4% perceberam algum aumento nos preços. Apenas 3,4% dos entrevistados tiveram a impressão de queda nos preços.
Em relação ao abastecimento de estoque nos últimos três meses, 41,1% dos empresários afirmaram que ficou abaixo do planejado. Para 48,8% dos entrevistados, a quantidade se manteve em relação ao esperado, e apenas 10,1% ficaram com o estoque acima do planejado.
Inadimplência
O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas caiu de 32,2% em janeiro para 30,4% em fevereiro. 51,1% empresários não ficaram inadimplentes. As cinco maiores inadimplências foram com bancos comerciais (35,2%), fornecedores (32,1%), tributos federais (25,9%), tributos municipais (24,7%) e aluguel (22,8%).