PARATY
Visando nortear a retomada gradual do comércio local o município adotou o sistema de bandeiras dentro do programa de distanciamento controlado. As avaliações serão feitas diariamente e a cada 15 dias haverá a divulgação da cor da bandeira que constará no boletim epidemiológico. O decreto de flexibilização está disponível em https://bit.ly/37vQUn3 .
De acordo com o secretário de Finanças, Leônidas Santana, as medidas foram elaboradas seguindo todas as recomendações das esferas governamentais no combate e erradicação do coronavírus. “É uma estratégia mista moldada e pactuada para equilibrar e priorizar a vida, dando início à construção da nova normalidade”, destaca.
Já o chefe da equipe de infectologia do Hospital Municipal Hugo Miranda, Ricardo D’avila destaca que as medidas visam focam na geração de renda, emprego e trabalho, saúde e turismo, evitando aglomerações. Além disso, ele apresenta o novo boletim epidemiológico. “O novo modelo foca na vida, diálogo e transparência, monitoramento intensivo com dados e projeções, segmentação setorial e definição de bandeira. O boletim passa a mostrar a disponibilidade de leitos, número de casos por localidade e gráfico sobre acompanhamento dos casos positivos e pacientes curados. É um meio de facilidade de comunicação da população e comércio através da padronização de cores para definir o status epidemiológico”, destaca.
Ele destaca que cada estágio da epidemia exige um conjunto de medidas específicas que determinam o grau de restrições e o potencial de retomada parcial das atividades, o objetivo é o diagnóstico para a priorização e direcionamento de esforços, além de fatores críticos e monitoramento constante.
As medidas mensuradas serão divididas em dois grandes grupos: propagação e capacidade de atendimento. Cada grupo de medidas possui um peso para definição das bandeiras que são acompanhadas de cinco indicadores: Disponibilidade de leitos de unidade de pacientes graves (UPG) e respiradores; disponibilidade de leitos clínicos; estoque de equipamentos de proteção; taxa de crescimento de novos casos e taxa de crescimento de casos hospitalizados.
O que irá fazer mudar a cor da bandeiras é o risco de propagação e para isso, cada setor tem seu protocolo específicos e gerais. O impacto econômico é medido através de parâmetros: risco de contaminação de cada atividade tanto de clientes quando de funcionários, geração de renda, apelo turístico e capacidade de aglomeração.
BANDEIRAS
Preto- Alto risco de propagação do vírus e baixa capacidade de resposta da Saúde. Todas as atividades vetadas, exceto serviços essenciais, a circulação fica restrita (lockdown)
Lilás- Médio risco de propagação do vírus e capacidade limitada de resposta da Saúde. Apenas serviços essenciais liberados e comércio delivery.
Vermelho- Médio risco de propagação do vírus e alta capacidade de resposta da Saúde. Liberação parcial das atividades comerciais com restrições.
Azul- Baixo risco de propagação do vírus e alta capacidade de resposta da Saúde. Atividades comerciais liberadas sempre seguindo medidas de prevenção.
Na atual bandeira, a vermelha, podem funcionar com percentual de ocupação e horários a serem definidos por decreto: Comércio varejista, comércio ambulante, comércio de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, equipamentos de informática, imobiliárias, escritórios de contabilidade, advocacia, lojas de veículos, salão de beleza e barbearia, restaurantes, marinas, academias de ginástica, bares, lanchonetes e conveniências, cultos religiosos, clinicas médicas e odontológicas, clubes de lazer, óticas, clinicas veterinárias. Permanecem suspensas: Atividades turísticas, como circulação e permanência em praias e cachoeiras além de passeios turísticos. Circulação de veículos de transporte coletivo urbano intermunicipal e interestadual. Atividades que envolvem aglomerações de pessoas como shows, eventos, salão de festas, cinema, teatro, boates. Além do funcionamento de parques e áreas de lazer e locais de interesses turísticos.