BARRA DO PIRAÍ
A cidade recebe neste domingo a 9ª Parada da Diversidade que conta com a presença da cantora Valesca Popozuda. O evento terá concentração na Praça Nilo Peçanha, a partir das 15 horas, com entrada franca. O objetivo da marcha é de combater todos os tipos de preconceito, centrado ao público de gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans.
A iniciativa é realizada pela militante LGBT, Alexandra Oliveira, com apoio da prefeitura, por meio das secretarias de Comunicação Social.
A Parada da Diversidade, que está na nova edição, reúne militantes e simpatizantes à causa LGBT de várias partes da região. São esperadas, para o evento, cerca de 10 mil pessoas. Ao longo do dia, várias atrações culturais se apresentam na festa, que está inserida no calendário oficial da cidade. A prefeitura vai apoiar com o trio elétrico, banheiros químicos, Guarda Municipal.
De acordo com Alexandra Oliveira, a Parada da Diversidade do Sul Fluminense tem sido elogiada pelo quesito segurança e organização. “Tanto que, antes da virada de cada ano, já entramos com pedido de segurança aos órgãos competentes. E, em 2020 não será diferente, pois a Polícia Militar e a Guarda Municipal vão atuar juntas neste evento. Estamos empenhados em combater todo tipo de intolerância contra todos os gêneros, principalmente aos LGBTs, pois, a cada 24 horas, uma pessoa desta classe morre no Brasil, vítima de homotransfobia”, completa a organizadora.
O secretário de Turismo e Cultura, Joel Tinoco, elogia o trabalho deste evento, que nunca apresentou, desde a sua criação, algum tipo de tumulto. Frisa a respeito do público LGBT – onde 70% dos que freqüentam a Parada da Diversidade pertencem à classe -, quando o assunto é economia e giro de capital na cidade, antes do evento, e, principalmente, no dia.
Joel Tinoco acredita que o destino turístico desta classe tende a aumentar a cada ano, principalmente após a aprovação do crime de homofobia, incutido no de racismo. “O importante para os governos é implementar políticas públicas que favoreçam as classes de todos os gêneros e orientações sexuais. E o turismo LGBT é um monte econômico, que auxilia na roda de emprego e renda de cada cidade. É comprovado que a população integrante deste nicho chega a consumir três vezes mais que as demais. Além do respeito a este público, temos que ter a atenção dispensada a eles, para que a festa seja completa, para todos”, arremata Joel.