VOLTA REDONDA
Há dias, moradores e pessoas que circulam diariamente por algumas ruas dos bairros Aterrado, Vila Santa Cecília e Vila Mury se queixam do número alto de assaltos e furtos. São ataques aos transeuntes e aos carros estacionados. A ação dos marginais não tem hora, seja à noite ou dia eles estão atacando. Várias vítimas procuraram o A VOZ DA CIDADE e contaram o que vem ocorrendo.
As ruas Grahan Bel e 15 de Novembro, no bairro Vila Mury, são alguns dos locais apontados pelos denunciantes onde os ladrões estão agindo.
Segundo denunciantes, são moleques arrobando carros e atacando as pessoas nas ruas. Na semana passada, de acordo com denunciantes, um assaltante foi flagrado por populares e apanhou muito até a chegada de uma viatura da Polícia Militar. “Assim que ele tentou o assalto, populares pegaram ele. Ele apanhou muito antes de ser levado pelos policiais para a delegacia. Esse caso, com certeza, foi registrado porque a PM foi acionada, mas a maioria não é”, contou um morador.
ASSALTADA DUAS VEZES
Outra moradora do mesmo bairro explicou que já foi assaltada duas vezes quando chegava na casa da filha, na Rua 15 de Novembro. Relatou que quando se preparava para abrir o portão da casa foi surpreendida por um jovem que chegou ao local de moto e ficou próximo vigiando. “Em seguida, os dois fugiram na morta em alta velocidade”, declarou, ressaltando que a dupla levou dela uma bolsa com R$ 150,00 e mais uma bolsa cheia de roupas novas diversas, que ela havia levado para a filha vender.
Já na Vila Santa Cecília, a Rua 33, continua sendo o principal ponto de ação dos marginais. As vítimas são os jovens, estudantes e as mulheres. De acordo com os reclamantes, a maioria dos casos acontece nas proximidades do Shopping 33 e da Praça Pandiá Calogeras. Mesmo com a praça reformada, a localidade ainda atrai muitos ladrões. Uma das vítimas, a comerciante Angela Maria de Assis, de 42 anos, contou que em uma noite recente estava espertando o filho e a sobrinha sair do colégio próximo quando foi surpreendida por três adolescentes que levaram dela o celular e uma blusa que ela estava nas costas. Disse que dois estavam de bicicleta e outro a pé. “O que estava a pé se aproximou de mim e quando olhei para o lado os outros já me cercaram. Só não levaram minha bolsa com dinheiro e documento porque tinha deixado no carro mais distante”, contou a comerciante.
AVENIDA SETE DE SETEMBRO
No bairro Aterrado, a ação dos marginais, segundo relatos de vítimas, tem sido a Avenida Sete de Setembro. Contaram que ,mesmo com a Delegacia da Polícia Federal por perto, os assaltantes têm agido com freqüência nas proximidades do Cais Aterrado. Lembraram que os bandidos agem, por ser um local onde passa muita gente tanto para consultar e para estudar, já que existe próximo a localidade está localizado o centro Universitário Geraldo De Biasi (UGB-Ferp).
Para se ter uma ideia, o vereador Carlinhos Santana fez um oficio direcionado ao comandante do 28º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente coronel, Júlio César Veras, solicitando que o patrulhamento nos arredores da universidade, mais precisamente nas ruas Deputado Geraldo Dia Biase e Mário César de Biase, seja ampliado e constante. Sua justificativa é o aumento das tentativas e arrombamentos concretizados em carros e os assaltos e furtos constantes aos transeuntes constantes que vêm ocorrendo na localidade. “Tendo a certeza de que este batalhão muito honra á cidade, com eficiência dos trabalhos prestados a todos os moradores e órgãos públicos e privados quando solicitados, deixo meu gabinete à disposição para qualquer eventualidade demandada.
Vale ressaltar que a maioria dos assaltos e roubos de carros e a transeuntes nessas localidades não é registrado pelas vítimas na 93ª Delegacia de Polícia (DP). Por isso, as autoridades policiais alertam para que as pessoas comuniquem os casos, já que somente com os registros a estatística pode ser feita para que ações policiais aconteçam nessas localidades.
