Novo mapa de risco para Covid mostra região classificada com ‘risco baixo’

Por Carol Macedo

MÉDIO PARAÍBA/SUL FLUMINENSE

Segundo nova divulgação do painel de indicadores da Covid-19 do estado do Rio de Janeiro, as regiões Médio Paraíba e Centro-Sul Fluminense caíram de ‘risco moderado’, indicada pela bandeira laranja, para ‘risco baixo’, bandeira amarela. As regiões apresentaram uma diminuição significativa em óbitos e casos. Em contrapartida, as regiões Noroeste e Baía da Ilha Grande voltaram a apresentar risco moderado. A atualização do estudo, feito pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid, foi realizada no último dia 3.

O estudo revela que, entre as nove regiões nas quais o estado é dividido, sete estão classificadas como bandeira amarela, que abrangem cerca de 96% da população fluminense. Na Baía da Ilha Grande estão localizados os municípios de Paraty, Angra dos Reis e a Ilha Grande.

A nova atualização coloca as regiões Médio Paraíba e Centro-Sul dentro dos indicadores para a retomada das aulas, autorizada pelo estado no dia 19 de agosto. O decreto estadual permite o retorno presencial das atividades educacionais tanto no ensino privado, com previsão de retorno no dia 14 de setembro, quanto na rede estadual, incluindo universidades, com previsão para o dia 5 de outubro. O planejamento de volta às aulas, que foi realizado entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc).

Bandeira amarela

O estado do Rio de Janeiro como um todo está classificado na bandeira amarela, de risco baixo. A razão para isso pode ser observada em indicadores como a taxa de ocupação de leitos e na variação do número de óbitos, que apresentou uma queda de 10,99%, em relação à última semana de julho.

Danilo Klein, chefe de gabinete da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, ressaltou que o estado tem apresentado queda no número de casos, óbitos e internações desde o pico da pandemia, registrado nas duas primeiras semanas de maio. Ele ressaltou, no entanto, a importância de manter as medidas sanitárias adequadas.

“É importante frisar que o estado tem várias regiões de saúde”, explicou Klein. “Tem hora que uma região está sofrendo e, em outras, não. Isso acaba afetando o estado como um todo, sendo para uma bandeira mais restritiva ou para uma mais flexível. A gente acredita que o estado possa se manter nessa bandeira amarela ainda por um período. Então, as medidas sanitárias de evitar aglomeração no amarelo e no laranja se mantêm”, alertou.

Sobre a pesquisa

O novo estudo analisa a Semana Epidemiológica 33 (9 de agosto a 15 de agosto) em relação à Semana Epidemiológica 31 (de 26 de julho a 1° de agosto). Para a classificação do Pacto Covid, são considerados os indicadores de taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; e de variação de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); de taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e de previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG. As recomendações de isolamento social variam de acordo com cada nível de risco. A coloração das bandeiras e os riscos indicados variam entre roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

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