ANGRA DOS REIS
Um jovem de 21 anos foi detido na segunda-feira, dia 1°, após ameaçar e atear fogo na casa da avó, uma mulher de 82 anos. A equipe da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), que efetuou a prisão no Monsuaba, também disse que o mesmo tinha problemas com a tia, de 49 anos.
A informação foi confirmada ao A VOZ DA CIDADE pela delegada Carla Ferrão, que coordenou toda a ação. Ela explicou que ele responderá por incêndio (artigo 250 do Código Penal), ameaça (147) e descumprimento de medidas protetivas de urgência (artigo 24 da lei 11.340/06).
A delegada narra que por volta de 12h30min, na localidade de Monsuaba, policiais civis da Deam prenderam em flagrante delito o rapaz por pelos crimes citados contra a avó e tia. “Segundo informado pelas vítimas, no mês de janeiro a avó já havia registrado uma ocorrência em face do neto por danos patrimoniais que o mesmo havia causado, oportunidade em que solicitou a imposição de medidas protetivas, deferidas pelo juízo competente posteriormente”, contou Ferrão.
A policial explica que o autor, que reside no mesmo terreno que seus familiares, não aceita que sua avó, proprietária do imóvel e pessoa que lhe criou até a maior idade, construa um muro, a fim de se resguardar das eventuais ações violentas perpetradas pelo neto. “O nacional em questão exige que parte do terreno, onde seria construído o muro, lhe seja destinada, a pretexto de construir um outro imóvel”, apurou a delegada.
Na segunda, insatisfeito por ter tomado ciência das medidas protetivas deferidas pelo juízo, inclusive a de não manter nenhum tipo de contato com a sua avó e familiares, ele enviou mensagens ameaçadoras para as suas tias, por meio de aplicativo e, não satisfeito, resolveu atear fogo no imóvel onde reside a sua avó.
“Capturado logo após o ocorrido e cientificado de suas garantias constitucionais, o autor foi preso em flagrante. Foram cumpridas as formalidades legais o autor será encaminhado a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), onde ficará à disposição da Justiça”, concluiu a delegada Carla Ferrão.