Músicos da região realizam rifas e vakinhas on-line para arrecadar verba durante pandemia

Por Carol Macedo

SUL FLUMINENSE

Alguns artistas da região, que costumam se apresentar em bares, restaurantes e eventos em geral, ficaram sem verba por causa dos cancelamentos e adiamentos dos shows. Aqueles que têm apenas a música como forma de sustento, tiveram que inovar e, diferente dos grandes músicos que conseguem arrecadações com milhares de visualizações em suas lives, os amadores precisam da ajuda do público.

Em Barra do Piraí, os músicos Renato Mello e Flora Correia da Silva sobrevivem exclusivamente das apresentações. Sem a verba, a mídia digital está sendo essencial para eles conseguirem se manter.

A artista Flora Correia realizou a primeira rifa, com o valor de R$ 5, que será sorteada durante uma live no Instagram (@FloraCorreiaS)  e Facebook (FloraCorreia) no próximo dormindo, dia 26, às 13 horas.  O vencedor poderá agendar uma data para um show gratuito quando o isolamento social acabar. “Estou acostumada com um faturamento bom e de repente todos os eventos foram adiados. Uns amigos me deram a ideia de fazer essa rifa e muita gente participou. Gostei do resultado e já planejo realizar outras”, ratificou, explicando que em apenas dois dias foram vendidas todas as 200 rifas.

Ela explicou que, para seguir as recomendações da OMS sobre o isolamento social, os participantes da rifa realizaram uma transferência para uma conta bancária e ao enviarem o comprovante, recebiam o número para o sorteio. “O sorteio será feito através de um aplicativo”, disse, acrescentando que tem a intenção de realizar também uma campanha para arrecadar ração para uma ONG de animais da cidade.

Já Renato Mello, conhecido como Renô, vem realizando uma campanha de arrecadação através do site Apoia-se e faz live na internet toda segunda e sexta-feira, às 20 horas no Facebook (Renato Mello), onde divulga o link e pede a ajuda dos internautas. Segundo o artista, a intenção é fazer uma parceria com comerciantes, para poder sortear descontos ou produtos da loja para quem contribuir.

Renô explicou que vive exclusivamente da música e essa foi a maneira que encontrou para conseguir se manter. “Eu tenho uma filha de cinco anos, não tenho pais para me ajudar e nem esposa, então estou tendo que inovar. Os grandes músicos já têm um público grande no YouTube e ganham com visualizações, contratos e já têm reservas. Mas os amadores estão passando por dificuldade e precisam dessa ajuda, pois nós, do ramo dos eventos, provavelmente seremos os últimos a poder voltar ao trabalho”, finalizou.

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