SUL FLUMINENSE
Durante reunião do Conselho Empresarial de Indústria Criativa da Firjan, no dia 6, o deputado estadual Munir Neto (PSD) apresentou plano de ação da Frente Parlamentar de Fomento do Audiovisual no Estado, da qual é o presidente. A intenção é beneficiar o Sul Fluminense, partindo por uma revolução em Volta Redonda no setor audiovisual.
O resultado foi uma agenda de encontros entre empresários, Prefeitura de Volta Redonda e Frente do Audiovisual, com o objetivo de tornar a cidade sede de um programa piloto de qualificação profissional, preservação da memória do cinema brasileiro e interiorização do audiovisual. “Volta Redonda tem três grandes vantagens que a credenciam a ser cidade piloto desse programa. Uma é a localização geográfica, pois situa-se entre os dois principais mercados de audiovisual do Brasil, que são Rio e São Paulo. Outra é o elevado índice de empreendedorismo e pioneirismo em suas políticas públicas. E a terceira é a disposição do prefeito Neto em investir nessa parceria”, explicou Munir Neto.
A reunião com o Conselho Empresarial de Indústria Criativa da Firjan reuniu mais de 20 empresários de diversas fundações, empresas, entidades representativas do setor e poder público.
Os objetivos da frente foram apresentados por Munir aos presentes na reunião, como projetos de lei já protocolados, parcerias em curso, composição suprapartidária e cronograma de ações até o mês de dezembro. Ainda fazem parte da frente os deputados Luiz Paulo (PSD), coordenador, Dani Balbi (PC do B), Martha Rocha (PDT), Dani Monteiro (PSOL) e Celia Jordão (PL).
O secretário Geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria, elogiou a sustentabilidade da proposta, destacando viés educacional e de qualificação profissional e de geração de emprego e renda.
Munir explicou que a Frente vai promover encontros regionais entre potenciais investidores e entidades do mercado cinematográfico para mostrar os benefícios de se investir em produções locais. “Em paralelo empreenderemos ações de qualificação de mão de obra visando as reais demandas do mercado”, apontou.
Nina Pedrosa faz parte do Sindicato das Indústrias Mecânicas e de Material Elétrico do município do Rio de Janeiro e apontou que é a primeira vez que vê uma iniciativa com uma proposta orgânica. Já Vilma Lustosa, da Total Entertainment, compartilhou junto com ela importantes ideias, como a preservação da memória do cinema.
Desde maio que Munir vem se reunindo com diversas entidades representativas do setor, como SICAV, ABRA, BRAVI, Firjan e Associação Brasileira dos Distribuidores. Desses encontros surgiu a ideia de dois projetos de lei, de sua autoria.
Um dos projetos cria a Cota de Tela Fluminense, determinando o número máximo de salas num multiplex que podem exibir simultaneamente o mesmo filme internacional. Com isso, um filme estrangeiro não poderá mais retirar das salas de cinema um filme brasileiro que vem tendo ótimo desempenho na bilheteria.
Outro cria o Programa de Apoio ao Cinema Fluminense em Mostras, Festivais e Premiações. Qualquer longa-metragem independente majoritariamente produzido por produtora estabelecida no estado e selecionado para exibição em importantes festivais do Brasil e do mundo, recebe apoio para aquisição de passagens aéreas e hospedagens para sua equipe representar o nosso estado.