BARRA MANSA
O projeto Mulheres Incríveis 2025 já está em ação, reunindo iniciativas que destacam a força, a essência e a resiliência feminina. Nesta edição, cerca de 20 mulheres, todas pacientes oncológicas de diferentes localidades da região, participaram de um ensaio fotográfico assinado pela fotógrafa Fabíola Ito, idealizadora da iniciativa.
As imagens, carregadas de emoção, farão parte de uma exposição no Sider Shopping, em Volta Redonda, como parte da programação do Outubro Rosa, reforçando a importância da conscientização e da valorização da vida.
No último sábado, 6, as participantes se encontraram no teatro do Sesc de Barra Mansa para uma palestra conduzida pela psicanalista Vanessa Gomes Martins Gonçalves, colaboradora do projeto há três anos. A conversa abordou os impactos do câncer no corpo, na mente e no espírito, ressaltando a importância da fé, da força emocional e da renovação de pensamentos para enfrentar os desafios da doença.
Além das sessões fotográficas e palestras, o projeto proporciona momentos de descontração. No dia 28, as participantes terão um passeio ao Rio de Janeiro, com visitas guiadas ao Pão de Açúcar e ao Jardim Botânico, uma atividade oferecida pelo Sesc-BM que celebra a vida e oferece leveza para mulheres que enfrentam batalhas diárias.
Criado em 2018, Mulheres Incríveis nasceu com o objetivo de dar visibilidade à mulher em tratamento oncológico. Para Fabíola Ito, especialista em retratos femininos, cada clique representa resiliência e esperança. “Queremos mostrar à sociedade as histórias de superação dessas mulheres, lembrando a importância do autocuidado e do autoconhecimento. Esses fatores ajudam a detectar a doença precocemente e aumentam as chances de cura. Elas enfrentaram perdas profundas, mudanças físicas e emocionais, mas continuam a se reinventar todos os dias”, afirma a fotógrafa.
Com inspiração nos relatos pessoais de cada modelo, Fabíola transforma dor em arte e luta em poesia visual. Para ela, o câncer de mama não é sentença, mas um convite a enxergar a vida sob novas perspectivas. “É um processo de ressignificação que revela a beleza da vida mesmo nas cicatrizes”, conclui.