As diligências buscam coletar provas para instruir procedimento instaurado pelo MPRJ em prosseguimento a investigação iniciada pela delegacia local, visando a apurar crimes licitatórios e formação de organização criminosa com atuação na localidade. Não houve requerimento nem decretação de prisão cautelar. A ação conta com participação de promotores de Justiça, agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ (CSI/MPRJ), da Polícia Civil e de oficiais de Justiça do TJRJ, num total de oito equipes.
As investigações seguem em andamento, sob sigilo judicial decretado, com o propósito de viabilizar a formação de convencimento a respeito da existência material dos crimes em tese investigados, para eventual oferecimento de denúncia criminal em face das pessoas sobre as quais venha a recair indício suficiente de autoria ou participação nos delitos. Nomes e endereços não serão revelados neste momento ainda preparatório da ação penal pública, em respeito à inviolabilidade constitucional da intimidade e em observância estrita ao princípio da não culpabilidade. Após os trâmites procedimentais necessários, o sigilo poderá ser levantado por despacho do Relator com o escopo de assegurar o exercício da ampla defesa aos interessados.