RESENDE
O historiador Claudionor Rosa, 78 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira, dia 29. Ele estava internado, desde a semana passada, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de um hospital particular da cidade. A morte foi provocada por insuficiência renal aguda, neoplasia secundária do reto peritônio, hipertensão arterial e diabetes mellittus.
Servidor público municipal, Claudionor era conhecido por seu trabalho na valorização da cultura e do resgate da história de Resende e da região Sul Fluminense. Rosa deixa os filhos, os gêmeos Luciano e Luciana, Rodrigo e um neto. O corpo do historiador é velado neste momento na Capela da Santa Casa de Resende, situada no bairro Lavapés. O sepultamento está previsto para às 16h30min, no Cemitério Municipal Senhor dos Passos, no bairro Alto dos Passos, em Resende.
Nascido em 13 de março de 1943, em Guaianase, no interior paulista, Rosa veio para Resende aos 23 anos, onde começou a se dedicar e a incentivar a cultura, a literatura, artes, poesia, música e pesquisas históricas da região. Famoso por suas histórias e grande incentivador de movimentos culturais, o historiador fundou o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Resende, a Associação do Samba e o Grêmio Literário de Resende. Ele também escreveu por muitos anos em jornais da cidade e região. No jornal A Voz da Cidade manteve uma coluna sobre a história de Resende, “Coisas Nossas” e colaborava com textos culturais para o semanário Folha Sul Fluminense. Em 2016, Claudionor foi o patrono da segunda edição da Feira do Livro de Resende, a FLIR.