BARRA MANSA
Febre nas redes sociais, o ‘morango do amor’, caiu no gosto do brasileiro e tem movimentado as vendas de quem trabalha com confeitaria. Uma mistura de bombom de morango e maçã do amor, o novo doce tem dado o que falar nas redes sociais. Vídeos ensinando a receita, provando o doce e até mesmo memes sobre o assunto somam milhões de visualizações nas redes.
A origem exata do doce é difícil de rastrear, mas a combinação não é nova, há anos circulam receitas similares ou até mesmo idênticas ao item que virou febre recentemente.
A empreendedora e confeiteira Vanessa Pedrosa, proprietária de uma confeitaria, destaca que há três anos vende esse tipo de doce, mas com o boom das redes sociais, tem vendido até 300 unidades diárias. “É uma loucura, todo mundo quer. E como nós já fazíamos, não tivemos dificuldades com a receita e a produção, já que não é um doce fácil de se fazer. A loja tem ficado lotada o dia todo, com clientes esperando por até 25 minutos, sem reclamar”, analisa.
Vanessa explica que a guloseima, aparentemente simples, consiste em um morango envolto por brigadeiro branco —geralmente feito com leite em pó— e uma fina camada de açúcar caramelizado vermelho. “Tem que ter o ponto certo, é uma produção minuciosa, com riscos de acidentes e erros. Não dá certo com rapidez”, observa.
Outro ponto observado por Vanessa é o poder da rede social. “São muitos posts, compartilhamentos, aumentando ainda mais o desejo por ter aquele produto. O impressionante, é que vendemos outros produtos, e eles tiverem quedas nas vendas, todos só querem o morango do amor”, analisa.
A doceira Ana Julia Pujonis Santos destaca que o sucesso é tanto que, além de inundar o feed de muita gente, o morango do amor também dominou a produção de confeiteiras pelo país e se tornou desejo coletivo. “Exemplo disso são os pedidos enviados fora do horário de expediente, de madrugada tem cliente mandando pedido. No inicio do boom, fazíamos 50 unidades, hoje já duplicamos a produção e acaba em poucas horas, estamos adaptando e produzindo cada vez mais unidades”, cita.
Ana Julia, realiza a produção em uma cozinha industrial em casa, onde também confecciona outros produtos. “Trabalhamos com delivery e o motoboy não para. Para nós foi como uma segunda Páscoa, ajuda financeira para todas as confeiteiras do país, ainda mais para um fim de mês, onde as vendas triplicaram”, cita.






