VOLTA REDONDA
A Moradora do bairro Ponte Alta, Joana Viana, tem 60 anos, 135 quilos e sofre por excesso de peso. Ela iniciou uma vaquinha online para custear a cirurgia de Gastroplastia Endoscópica e os serviços hospitalares no valor total de R$ 32.500. O procedimento trata-se de uma redução de estômago levemente invasivo, através de um tubo flexível, o endoscópio. Além de depender de ajuda para se locomover, sem a cirurgia, Joana explica que corre risco de morte.
Até o momento já foram arrecadados R$ 2.940. Quem quiser contribuir, pode acessar a ‘vakinha online’ através do link: vaka.me/2581778.
A professora aposentada, revende cosméticos para ajudar nas despesas, através da ajuda de uma amiga. Em sua declaração no site de arrecadação de dinheiro, a ‘vakinha online’, ela relata que passa por depressão, ansiedade e pressão alta devido ao isolamento, além de ter duas vértebras envergadas na coluna lombar do lado direito, o que a impede de se locomover. Joana conta ainda que ingere medicamentos frequentemente para amenizar as dores que sente.
Joana Viana relatou ao A VOZ DA CIDADE que entrou para a fila do SUS em 2018, e no processo, precisou ir para a cidade do Rio de Janeiro para realizar uma consulta pré-operatória, porém, permaneceu na fila de espera para a realização da operação cirúrgica de bariátrica. No início de 2020, ela entrou em processo judicial através da sensibilização de uma amiga advogada, que segue em percurso na justiça. Segundo Joana, o seu processo cirúrgico é um caso de urgência e após quase quatro anos de espera no SUS, decidiu buscar ajuda para custear a operação, pois corre risco de morrer.
A aposentada relatou ainda que mora sozinha e depende das pessoas para realizar as atividades básicas de casa. “Eu moro sozinha e dependo das pessoas para me dar banho, às vezes eu deixo de comer porque eu não tenho condições de ir à cozinha”, contou.
Joanna comentou também que recebeu ajuda da igreja, na qual é associada, com a doação de uma cadeira de rodas e de banho. “Os pastores alugaram os equipamentos, mas como tenho artrite, não consigo mover a cadeira e não tenho condições de pagar alguém para me ajudar. Estou vivendo na misericórdia das pessoas”, finalizou.