SUL FLUMINENSE
Segundo o Mapa de Empresas do Ministério da Economia, em setembro foram abertos 252.840 negócios a mais do que foram fechados no país. Em 31 de agosto havia 19.289.824 empresas ativas; em 30 de setembro, o número tinha saltado para 19.542.664. No Sul Fluminense, o retrospecto também é positivo nas cidades mais ativas economicamente.
As atividades de maior destaque na criação de empresas em setembro foram: cabeleireiros, manicure e pedicure; comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; comércio varejista de bebidas; restaurantes e similares. Entre as federações, São Paulo foi o estado com o maior número de empresas no Brasil ao final do segundo quadrimestre, com 5,4 milhões, sendo 317 mil abertas de maio a agosto. Em seguida aparecem Minas Gerais, que alcançou a faixa de 2 milhões de empresas, e o Rio de Janeiro com 1,8 milhão.

Segundo o boletim, cidades do Sul Fluminense tiveram saldo positivo como Angra dos Reis, com 17.576 empresas ativas, sendo 328 novas e 76 extintas. Em Volta Redonda, no mês de setembro o Mapa de Empresas indica o total de 28.708 empresas ativas, 548 novos negócios e 127 extintas. Na cidade de Barra Mansa foram 374 novas empresas e 86 extintas em setembro, diante do total de 19.518 empresas ativas. No município de Resende existiam 16.012 empresas ativas, sendo 248 novas e 61 extintas. “As micro e pequenas empresas são responsável pela maioria esmagadora dos empregos gerados no Brasil, e independentemente da amenização dos efeitos da pandemia, precisam continuar a serem fortemente apoiadas pelos governos”, enfatiza o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL-RJ), Marcelo Mérida.
TEMPO DE ABERTURA
A meta na Estratégia do Governo Digital 2020-2021 é reduzir o tempo de abertura de empresas de dois dias e 21 horas para apenas um dia. De acordo com o Governo Digital, de todos os negócios criados em setembro, 32,8% foram abertos em menos de um dia.
A transformação digital do governo federal, expandida às juntas comerciais de todo o país, é uma das explicações para a projeção de maior agilidade nesse tempo médio. Em 21 meses, a média de abertura caiu quase pela metade. Em janeiro do ano passado, a média nacional era de 5 dias e 19 horas. Medidas de simplificação da vida do empreendedor brasileiro adotadas desde o último ano, como o registro automático de empresas e a dispensa de alvará para o exercício de atividades de baixo risco, também foram decisivas.

No Sul Fluminense a cidade de Volta Redonda é um dos destaques na abertura de empresas com o apoio da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), que conta com uma delegacia na Casa do Empreendedor, O espaço fica na Rodoviária Municipal Prefeito Francisco Torres, na Vila Santa Cecília e funciona das 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. O público-alvo é formado, principalmente, por empresários de qualquer porte, contadores e despachantes.
De janeiro a julho foram mais de 770 novas empresas abertas. “A parceria firmada, como a manutenção da Delegacia da Jucerja em Volta Redonda, permite uma maior acessibilidade dos empresários da região aos serviços de registro empresarial. Além disso, a implementação do alvará automatizado, para as atividades consideradas de baixo risco, possibilita que o empreendedor obtenha, em curto prazo, o registro de seu contrato social, CNPJ, inscrição Estadual e o alvará municipal, que em Volta Redonda é gerado no sistema da Jucerja”, afirmou Vitor Hugo Feitosa, presidente da Jucerja.
Além do alvará rápido, outras ações adotadas pela administração municipal colaboraram para esse ambiente de incentivo ao empreendedorismo. Dentre as ações, se destacam a implantação do Sistema de Registro Integrado, que contribui para agilizar o atendimento e ampliar a desburocratização na implantação de novas empresas.