VOLTA REDONDA
O projeto “Coluna Reta”, implementado em 2023 pela Prefeitura de Volta Redonda com o objetivo de prevenir e oferecer tratamento/correção da escoliose idiopática pelo SUS (Sistema Único de Saúde), realizou na última sexta-feira, dia 9, e sábado, dia 10, mais duas cirurgias no Hospital São João Batista (HSJB). Desta vez, as pacientes foram adolescentes de 17 e 15 anos, que passaram por procedimento cirúrgico para escoliose realizada pela equipe médica do doutor Juliano Coelho, ortopedista especialista em coluna e responsável pelo projeto. “Tivemos mais duas cirurgias bem-sucedidas no final de semana, que vão ajudar essas jovens a ter uma melhor qualidade de vida daqui para frente. E certamente vamos ajudar, ainda, muitos outros pacientes que sofrem com esse problema”, afirmou o especialista.
A equipe do “Coluna Reta” iniciou a triagem nas escolas da Rede Municipal de Ensino no ano passado, com atendimentos realizados às sextas-feiras no Estádio da Cidadania, no bairro Jardim Paraíba. Juliano Coelho explica que, dessa forma, é possível identificar a escoliose em uma criança ainda em seus estágios iniciais, com posterior encaminhamento para o exame de raios-x e acompanhamento de cada caso, que pode incluir fisioterapia, uso de colete e, em último caso, a cirurgia, sendo duas por mês em Volta Redonda.
MAIS DE 20 MIL ESTUDANTES AVALIADOS
Desde sua implementação, já foram avaliados mais de 20 mil estudantes, sendo que cerca de 10 mil foram fotografados e dezenas foram encaminhados para fisioterapia. Agora, o projeto busca incluir os estudantes da rede particular de ensino de Volta Redonda. O projeto serviu, ainda, de referência para Projeto de Lei de autoria do deputado estadual Munir Neto, que foi sancionado pelo governador Cláudio Castro. O programa de diagnóstico precoce da escoliose está sendo regulamentado pela Secretaria de Estado de Saúde para ser implementado em todo o estado do Rio.
Além das intervenções pelo projeto “Coluna Reta”, o São João Batista promoveu no sábado mais um mutirão de cirurgias ortopédicas. Os cinco procedimentos ficaram sob responsabilidade do doutor Raphael Marchiatto: um homem de 28 e duas mulheres, de 54 e 64 anos, passaram por videoartroscopia do joelho esquerdo; outra mulher, de 46 anos, foi submetida a videoartroscopia de joelho esquerdo e fistulectomia; e um homem de 48 anos passou por vídeoartroscopia de joelho direito e reconstrução de ligamento.