BARRA MANSA
E quem passou por um posto de gasolina se assustou com um novo reajuste. É que a Petrobrás anunciou que o litro de gasolina vendido pela Petrobras nas refinarias às distribuidoras teve um aumento médio de R$ 0,09.
De acordo com uma nota da Estatal, o preço acompanha a elevação nos patamares internacionais de preços, e de forma a garantir que o mercado siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,78 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,09 por litro.
O valor final para os motoristas dependerá de cada posto de combustíveis e também dos impostos e custos operacionais nos diferentes estados. A contribuição do preço da Petrobras para o preço na bomba passará a ser de R$ 2,03 por litro em média, referente à mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores.
Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana de 1º a 7 de agosto, o preço médio da gasolina comum no país, ao consumidor final, estava em R$ 5,853.
O gerente, Marcos Vinicius Almeida, destaca que infelizmente é preciso acompanhar. “Todos os insumos ficam mais caros com esses constantes aumentos. Infelizmente não conseguimos segurar os preços e não repassar aos clientes”, cita.
O motoboy Andre Rosendo avalia o novo reajuste. “Eu não sei onde vamos parar com sucessivos aumentos. A Petrobrás tem que se dar conta que nós somos brasileiros e não deveria acompanhar mercado internacional. Nossa realidade é diferente de outros países, estamos em crise sanitária, com desemprego e dai a pessoa arruma um trabalho de motoboy para complementar a renda, como é o meu caso, e se depara com o preço da gasolina nas alturas”, cita.