Jovem de Paraty homenageada com o Brasão da Polícia Militar realiza ações sociais nas favelas do Rio de Janeiro

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PARATY

A moradora de Paraty, Thalía Oliveira, de 23 anos, é estudante de direito da UFRJ e pesquisadora de segurança pública e ações sociais à cidadania. A jovem atualmente realiza ações voluntárias nas favelas do Rio de Janeiro e defende a polícia comunitária. Além disso, já recebeu várias homenagens da Polícia Militar.

Thalía é nascida e criada em Paraty, vem de uma família de pescadores artesanais, estudou desde pequena em escolas públicas e hoje realiza diversas ações sociais como doações de livros para biblioteca comunitária localizada em uma antiga delegacia de polícia na favela de Antares, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e aulas de ballet na comunidade de Santa Teresa, na favela Biquinha.

A jovem ressaltou a importância dos projetos sociais como porta para outras oportunidades aos jovens da comunidade. “Sou cria de um projeto social de Paraty, o ‘Educar pela Dança’ e ele transformou a minha vida em todos os sentidos. Projetos sociais são essenciais para dar oportunidades as crianças e jovens e o incentivo à leitura é primordial, pois através da educação e da arte transformamos vidas”, disse.

Thalía conta que ganhou o título de amiga do 5° Batalhão da Polícia Militar do Rio, conhecido como “Batalhão Coronel Assunção” por seu interesse na segurança pública através de artigos científicos voltados para as precariedades da atividade policial.  Foi convidada para ser voluntário no Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) do Rio, acompanhando o cotidiano dos menores infratores, realizando mediação de leituras e contribuindo nos cursos livres oferecidos pela instituição. Além de ser homenageada com o Brasão da Polícia Militar pelas mãos do Comandante Geral da Polícia, na época, Coronel Laviano.

Thalía foi nomeada embaixadora da Embaixada das Favelas, instituto que reúne jovens de comunidades com facções para levar a cultura e esporte as favelas, além de encaminhar a demanda dos jovens aos órgãos responsáveis.

A moradora de Paraty defende a polícia comunitária, que não atua com a violência, mas como um porta voz do morador, contribuindo para diminuir os índices de criminalidade. “Baseia-se na premissa de que a polícia e a comunidade devem trabalhar juntas para poder resolver problemas tais como o crime, drogas, desordens físicas e morais. Em geral a decadência do bairro. O objetivo é de melhorar a qualidade de vida nos bairros que ficam à mercê da vulnerabilidade social, criminalidade e violência”, disse.

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