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Hematologista fala sobre queda na doação de medula óssea e ressalta campanhas de incentivo

Por Carol Macedo
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RESENDE

De ano em ano o número de doadores de medula óssea vem caindo no país, associada a pandemia da Covid-19. Entre janeiro e agosto de 2021, por exemplo, 124.920 indivíduos foram incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Rredome). O número equivale a apenas 54,5% do total registrado em 12 meses de 2020, ano em houve queda significativa no cadastro de doadores. No total, entre janeiro e dezembro do ano passado foram incluídos 229 mil indivíduos no Redome, 21% a menos do que em 2019. Os dados ainda mostram que em agosto o País tinha 5,429 milhões de doadores voluntários. Em média, há no País 650 pacientes em busca de tecidos compatíveis.

A ampliação constante no banco de doadores é essencial por causa da dificuldade em identificar a compatibilidade de tecidos entre doadores e pacientes. Em 2020, o número de transplantes de medula óssea realizados no País (279) foi o menor visto desde 2014. De acordo com o hematologista e professor do Instituto de Educação Médica a tendência de queda no número de voluntários é um dado que deve servir de alerta para que se retomem as ações de incentivo à doação.


Paviani explicou que o ideal para a doação, é atender quatro quesitos principais: ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Após o registro, o voluntário retira sangue para análise e os dados são mantidos em um sistema nacional consultado sempre que há um novo paciente com necessidade de tecidos.

O transplante de medula óssea é usado no tratamento de alguns casos graves de leucemia. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é identificada em 10.810 brasileiros a cada ano. Quando há compatibilidade entre doador cadastrado e receptor, a coleta do material pode ser feita de duas formas: por uma máquina semelhante à usada na doação de plaquetas sanguíneas ou com uma punção na medula do doador. “São procedimentos seguros. O doador pode passar por algum desconforto, mas estará salvando uma vida”, finalizou Paviani.

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