Governador decreta que Valença é a capital simbólica do Estado em homenagem ao aniversário de 200 anos

Por Carol Macedo

VALENÇA

Na última agenda do Governo Presente na região do Sul Fluminense, nesta sexta-feira, em Valença, o governador Cláudio Castro decretou que a cidade é a capital simbólica do Estado. A ideia foi homenagear a cidade que completará 200 anos no próximo dia 17. O decreto estadual com a medida, que tem validade de 24 horas, foi assinado após a aula magna “Rio de Janeiro, um Estado em Crescimento”, que o governador ministrou no Centro Universitário de Valença. O documento foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado e termina neste sábado.

“Esta é uma homenagem à Valença por sua relevância histórica, cultural, educacional e econômica. Por sua imensa contribuição, no passado e no presente, para o desenvolvimento do estado. Sem sombra de dúvida, a cidade tem papel fundamental na nossa economia. A verdadeira riqueza do Rio é a diversidade dos 92 municípios. Essa é a força que impulsiona e fortalece o nosso progresso”, enalteceu o governador.

Dois atos foram assinados pelo governador voltados à preservação a memória da região e do papel que ele representa para a história do Rio de Janeiro e do Brasil. O decreto de desapropriação do Casarão das Artes – antiga moradia do barão de café Domingos José da Silva Nogueira (1855) – vai permitir que o imóvel abrigue, futuramente, o Museu do Queijo. Conhecido na região como Solar dos Nogueiras, ele está em ruínas depois de ter sido destruído por um incêndio em 2001.

O governador também assinou a cessão de parte do Palacete do Visconde do Rio Preto, onde hoje funciona o Colégio Estadual Theodorico Fonseca, em Valença. O imóvel será desmembrado para a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) instalar o Centro de Memória do Registro Empresarial.

Foto: Divulgação Governo do Estado

AULA MAGNA

Durante aula magna ministrada pelo governador, a convite da Fundação Educacional Dom André Arcoverde – Centro Universitário de Valença, Castro ressaltou os recentes avanços da economia. Ele lembrou as dificuldades que enfrentou ao tomar posse, com governo com déficit de R$ 23 bilhões, as discussões sobre os esforços para manter o Rio no Regime de Recuperação Fiscal e o desafio de administrar o estado durante a pandemia da Covid-19. Cláudio Castro destacou que o cenário vem sendo superado, graças um trabalho sério e técnico voltado à organização do Estado. “Somos hoje a segunda economia mais dinâmica do Brasil, segundo o IBGE, com mais 194 mil empregos formais criados em 2022. Ocupamos hoje o 3º lugar no Ranking Nacional de Abertura de Negócios em 2022, com mais de 295 mil empreendimentos. Somos líderes na produção de petróleo e gás”, reforçou o governador, que recebeu a Medalha Dom André Arcoverde, uma honraria concedida pela universidade a personalidades ilustres.

 

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