“Chegamos na época de declaração do MEI e por isso o feirão é tão importante. Trouxemos a secretaria para a rua para que o povo não se esqueça de declarar o imposto. Nossos serviços funcionam no Gabinete do Povo, na Rua Caioaba, s/nº, em Piabetá (ao lado do DPO)- e na Casa do Empreendedor, na Rua Sebastião Reis 21, Flexeiras, em Magé. Fazemos o MEI, declaração de imposto de renda e emitimos o carnê, tudo de graça,” ressaltou Fernando
Com a abertura do MEI, é possível garantir alguns direitos como ter um CNPJ com custos menores, obter créditos com mais facilidade, emitir nota fiscal, entre outros. Rosane Gralato, 57, é empreendedora e, a partir do artesanato, montou uma rede de apoio para mulheres acima de 50 anos. O projeto “50 e uns” quer mostrar que, mesmo com o mercado se fechando para as mulheres nesta faixa etária, é sim possível se reinventar.
“Comecei a fazer artesanato durante a pandemia e outras mulheres começaram a me procurar para perguntar como vendia as peças. Percebi que juntas poderíamos criar uma teia, e assim surgiu o ‘50 e uns’, uma união de mulheres em torno do artesanato. Durante a pandemia éramos 10, agora somos 45. O objetivo é mostrar a arte de mulheres que estavam dentro de casa fazendo uma costurinha, e agora estão expondo na rua, obtendo renda. Esse feirão está mostrando para elas que a gente precisa estar legalizada. Agora elas podem ter uma maquininha, vantagens para empréstimo, CNPJ e assim parar de vender para comprar. Vamos ampliar negócios!”, afirmou Rosane