VOLTA REDONDA
Há mais de duas semanas, o assunto mais discutido nas rodas de conversas do município tem sido o possível fechamento do Hospital Vita, prédio que pertence a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Com uma dívida de aluguel atrasado, que já chega a quase R$ 21 milhões, o Grupo Vita, que dirige a unidade hospitalar, foi comunicado, recentemente, pela Justiça sobre a ordem de desocupação do imóvel. Logo em seguida, nova determinação foi dada. Desta vez o cancelamento da ordem de despejo até o próximo dia 16. Ontem, o tema foi discutido amplamente na Câmara de Vereadores que já vem falando sobre o caso.
Entre outros, estiveram presentes no Legislativo o deputado federal, Deley de Oliveira, o deputado estadual Nelson Gonçalves, representantes do Setor Jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos. O objetivo foi discutir o assunto e encontrar solução para a questão que pode afetar a cidade inteira.
Um dos representantes dos funcionários do Hospital Vita usou a Tribuna para falar sobre a questão. Lembrou que, o encerramento das atividades preocupa e muito, pois trata-se da maior unidade hospitalar da Região Sul Fluminense, bem equipada, com bons profissionais em todos os setores e capacitados a atuar de forma firme e segura. Discursou ainda que o hospital prestes a fechar é o primeiro do Estado do Rio de Janeiro, a conseguir uma boa classificação e vai fechar. “Recebemos o comunicado que o Hospital Vita será fechado. Nós, médicos e funcionários desta empresa, fomos enganados, o Vita não pagava aluguel para CSN e o que nos passavam era que estava sendo depositado em juízo. Veio a ação judicial da CSN contra o Vita e assim chegou a ordem de despejo. O desempenho deste hospital coloco aqui em números para que se tenha ideia do caos que vai ocorrer, não na cidade de Volta Redonda, mas em toda a região”. Logo em seguida foi aberto para falas dos presentes e o vereador a perguntar foi o vereador Sidney Dinho. O público também compareceu.