BARRA MANSA
Segue aberta até a próxima quarta-feira, dia 4, o prazo para a entrega presencial da carta de oposição para para não ser associado do sindicato dos empregados, que e uma taxa de R$ 20 por mês. A entrega do documento gerou grande fila pelo centro da cidade, o que causou transtornos para os funcionários do comércio.
Outra reclamação é em relação ao plano de saúde ofertado para associados e empresários. Isso porque os lojistas e funcionários falam que o plano não atende as demandas pessoais. “O sindicato, fez está obrigando o comércio a pagar por um plano de saúde no valor de R$ 21,80, que é precário, amarraram a situação. Os funcionários que não forem a favor, têm que fazer uma carta de próprio punho e levar no sindicato, só tem um funcionário atendendo e foram dois dias de caos”, explica uma lojista que não quis se identificar.
Outro lojista destaca que a carta vale apenas para este ano. “Meus funcionários ficaram cerca de duas horas na fila, isso para ano que vem tem que fazer tudo de novo. Vamos entrar com uma ação junto ao Ministério do Trabalho e entrar um acordo. Muitos funcionários já tem plano e não precisam de outro”, cita. Ainda de acordo com ele, quem não for associado precisa pagar uma taxa de R$ 1.000 referente a negociação sindical.
De acordo com a presidente do Sicomércio, Lilian Panizza, nas cidades ao redor de Barra Mansa, a assistência médica já é uma realidade. “Nós assinamos um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público para a implementação da assistência médica, a medida foi necessária devido a problemas no passado. A taxa já existe há muitos anos, não é nada recente. A convenção aconteceu em 18 de julho, e os convites, além da divulgação na mídia começou a ser feita no dia sete, tivemos a participação de aproximadamente 15 empresas, que aprovaram e assinaram o documento. Mesmo assim depois de aprovada, fizemos reuniões com advogados e contabilidades para explicar as medidas aprovadas. Na semana passada marquei uma reunião com as entidades e mais uma vez pouquíssimos associados estiveram presentes. Não é falta de diálogo. O valor não sai do bolso do funcionário e sim do lojista. A taxa é mensal, com diversas especialidades médicas e exames, alguns com gratuidades e outros com taxas mínimas”, cita.
Sobre a entrega da carta de oposição ela destaca que o prazo para a entrega foi aberto em quatro de setembro e é referente sobre a taxa de negociação. “Deixaram para última hora o que causou todo esse transtorno. Caso se oponha é só entregar a carta, sem problema algum. Se não entregar é por que concorda e dai o sindicato cobra a taxa de negociação”, conclui.