BARRA MANSA
Um dos tópicos que estarão na Carta de Intenções elaborada pelo pré-candidato a prefeito Marcelo Cabeleireiro (União Brasil) será a prioridade nas ações destinadas a melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência.
O ex-deputado estadual apontou que a falta de rampas de acesso aos estabelecimentos, piso podo tátil, calçadas adequadas, elevadores adaptados para pessoas com deficiência, são alguns itens listados na Carta de Intenções.
Segundo Marcelo, a situação na cidade piora ainda em relação aos acessos aos edifícios, cuja maioria não tem rampa, nem elevadores adaptados.
“Quando fui presidente da Comissão de Pessoas com Deficiência na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), uma das minhas principais luta foi a obrigatoriedade de se construir prédios com atenção às necessidades das pessoas com deficiência”, completou o ex-deputado, lembrando que “todos tem o direito à circular pela cidade”.
A Carta de Intenções, que será entregue aos outros pré-candidatos a prefeito de Barra Mansa, lista ainda propostas que podem ajudar a melhorar o mobilidade urbana das pessoas com deficiência como: ampliação de calçadas regulares e com piso tátil, adaptação de semáforos, construção de rampas e escadas em prédios públicos e particulares, aliados à política de mobilidade inclusiva.
Além disso, segundo o pré-candidato, a inclusão de crianças autistas na rotina escolar é um capítulo especial nessa Carta de Intenções. O documento ainda sugere a implantação de novas unidades da chamada Casa Azul em outros pontos de Barra Mansa. Atualmente a unidade, localizada no bairro Colônia Santo Antônio, é destinada para atender crianças com autismo, mas segundo o pré-candidato, é inviável para pessoas de outras localidades, como a Região Leste, por exemplo.
“Quando falamos em inclusão, logo pensamos nas crianças com deficiência. No entanto, temos que praticá-la com todos os alunos, visto que toda criança tem necessidades e tempos de aprendizagem diferentes. No caso dos autistas, inclusão promove novos desafios, pois o espectro é amplo – os sintomas, a gravidade e as características das crianças também são distintos”, apontou Marcelo.
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