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Direções dos sindicatos dos trabalhadores das bases da CSN aprovam a pauta unificada

Por Andre
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Nesta quinta-feira, dia 23, representantes sindicais deram início a pauta geral de reivindicações da campanha salarial unificada na CSN, que envolve os Sindicatos dos Metalúrgicos, Engenheiros de Volta Redonda, Metabase de Congonhas-MG, dos Vigilantes de Volta Redonda e dos Portuários do Rio. Mas é importante ressaltar que ainda será submetida a aprovação dos trabalhadores nas suas respectivas bases de atuação.

As principais reivindicações estão relacionadas aos itens econômicos como aumento salarial, cartão alimentação, PLR, horas extras, entre outros.

O reajuste salarial deverá ser calculado pelo INPC pleno, referente ao período anual, e mais o ganho real, com a recomposição das perdas dos últimos seis anos, somando o total de 20 a 22%.

Já o cartão alimentação deverá ser no valor de R$ 1 mil, com direito a todos os trabalhadores ativos, assim como aos afastados por auxílio doença, auxílio doença acidentário, doença ocupacional e/ou profissional e as trabalhadoras que estejam em licença maternidade.

E sobre a PLR, a reivindicação é de 10% do lucro operacional (Ebitida) igual para todos os trabalhadores ativos e demitidos no exercício de 2022.

Fim do banco de horas, com o pagamento de todas as horas extras, trabalhadas no período de apuração ao mês correspondente, acrescidos dos adicionais. Horas extras adicional de 100% para as horas extras trabalhadas de segunda a sábado; adicional de 200% para as horas extras aos domingos e feriados. E que a empresa se comprometa a não exigir do trabalhador, trabalho superior a duas horas extras diárias.


A pauta reafirma a jornada de trabalho de trinta e seis horas/semanais. E piso salarial de dois salários mínimos. Além do fim do desvio de função.

Quanto ao plano de saúde, a proposta é a volta do plano com cobertura nacional, como é concedido a todos a todas unidades da CSN, exceto Volta Redonda e Porto Real. Garantindo também a isonomia aos trabalhadores que foram admitidos após da publicação do Edital de Privatização, a partir de outubro de 1992, e o direito de permanecer no plano de saúde após a aposentadoria.

Combater a prática de desigualdade salarial entre trabalhadores e trabalhadoras, que exercem as mesmas funções dentro da empresa.  Pede o reajuste do valor do auxílio creche para R$ 976. Além do compromisso que a empresa deverá assumir de ampliar principalmente os vestiários femininos, melhorando as condições de trabalho.

Também consta da pauta deste ano, a reintegração dos demitidos e pelo fim da prática antisindical da empresa, que está impedindo a liberação dos diretores sindicais, dificultando o bom andamento das atividades sindicais.

Nas palavras do Edimar Miguel, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense: “Vamos com toda energia pra essa campanha. A nossa força expressa o sentimento dos homens e mulheres de aço, que vêm sofrendo com a prática de exploração e sucateamento de direitos e condições de trabalho em todas as unidades da empresa. É preciso dar um basta a tudo isso. Vivemos um momento que pode ser favorável ao nosso acordo, mas pra isso precisamos contar com a união e o apoio de todos. Agora, vamos pra luta com respeito, e a força do chão de fábrica. Ôôô peão voltou!”, finalizou o sindicalista.

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