BARRA MANSA
Levantar as principais necessidades do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Barra Mansa, localizado no bairro Barbará. Esse foi o objetivo da visita nesta sexta-feira ao local do deputado estadual Marcelo Borges da Silva, o Marcelo Cabeleireiro (DC). O diretor da Faetec, Ricardo Said, e a assistente administrativa do CVT, Maria Luiza Ramos, acompanharam a visita. Recentemente, o deputado também esteve na Faetec e se reunirá com o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Leonardo Rodrigues, na próxima quarta-feira para dar encaminhamento às demandas.
A principal demanda apurada é a falta de professores de inglês e francês, além de um instrutor de Bombeiro Hidráulico. Foi apontada ainda a necessidade de implantação do curso de Manutenção Mecânica – que é um dos mais procurados. “Vou apresentar tudo isso ao secretário e tenho certeza que ele fará o possível para resolver essas pendências. O governo Wilson Witzel tem contribuído muito com o Médio Paraíba e eu fico feliz em ver uma instituição pública funcionando tão bem, com profissionais qualificados e com um ambiente agradável para os alunos”, ressaltou Marcelo Cabeleireiro, frisando que também visitará as unidades de outras cidades da região.
Ricardo Said, que já chegou a gerir o CVT e a Faetec, explicou a diferença entre ambos. A fundação oferece apenas cursos de Ensino Superior, já o CVT dispõe de cursos de qualificação mais curtos, geralmente de três a cinco meses. Atualmente, o CVT, que é gerido por Vinícius Melchíades, atende aproximadamente 400 alunos entre os mais variados cursos disponíveis como de Espanhol básico e intermediário, Soldador, Informática Windows I e II, Excel avançado, Assistente Administrativo, Assistente de Operação Logística, Assistente de Recursos Humanos, entre outros.
Tanto os cursos da Faetec quanto do CVT são totalmente gratuitos e, no caso do nível superior, o Governo do Estado ainda disponibiliza uma bolsa de R$ 500 mensais dependendo da renda salarial do aluno.
O deputado Marcelo Cabeleireiro, destacou a estrutura disponível para os estudantes, bem como os equipamentos usados em aulas práticas como máquinas de solda e outros aparelhos adquiridos por mais de R$ 1 milhão para garantir um aprendizado completo. Para Marcelo, os cursos disponibilizados são uma forma de tirar os jovens das ruas, oferecendo oportunidade de crescimento profissional. “Outra ideia é levar mão-de-obra oriunda do Jovem Aprendiz para dentro dos órgãos públicos, para que sirva de laboratório”, afirmou.
Um exemplo seria usar os materiais da aula de solda para ajudar a prefeitura. Os alunos poderiam praticar nas ruas, soldando brinquedos das praças. “Seria uma forma de ajudar as comunidades, diminuir a demanda de serviço público e o mais importante: gerar conhecimento e aprendizagem aos nossos jovens”, comentou Marcelo.
