ESTADO/COSTA VERDE
Apurar urgências sobre as multas emitidas pelo pedágio automático da Rodovia Rio-Santos, no trecho e Mangaratiba, na região da Costa Verde. Esse foi o objetivo do deputado estadual Léo Vieira (PL), que solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) que intervenha.
O sistema é conhecido como Free Flow e funciona por meio de sistema de cobrança automática pela CCR Rio-SP. Os equipamentos estão em pórticos no km 414 (Itaguaí), km 447 (Mangaratiba) e km 538 (Paraty), com capacidade de identificar 100% das passagens, seja por TAG ou leitura da placa.
Na representação protocolada ao procurador-chefe do MPF, Sergio Luiz Pinel Dias, o deputado estadual Léo Vieira pede que seja instaurado procedimento investigatório, em caráter de urgência.
O deputado cita reportagem veiculada na TV Globo, no qual motoristas relatam que não estão conseguindo acessar os meios de consulta e pagamento, disponíveis pela concessionária CCR RioSP. Seja presencialmente na cabine da concessionária, canal telefônico ou serviço via WhatsApp da empresa. Na maioria dos casos, a informação é de que não existe débito pendente de tarifa de pedágio.
Outro ponto colocado por Léo Vieira é que a falha acontece nas hipóteses de cobrança do pedágio mediante leitura da placa do veículo. Neste caso, o prazo disponível para pagamento é de 48 horas após a leitura do sistema. Mesmo assim, é necessário que o usuário do serviço informe, com precisão, o dia e horário que o veículo passou pelo sistema. Qualquer imprecisão nas informações, o sistema indica, erroneamente, que não há débitos pendentes, impossibilitando o usuário do serviço de prosseguir com pagamento da tarifa.
“Mesmo sendo uma concessão do Poder Público, o serviço prestado pela concessionária CCR RioSP deve ser submetido às normas que regem as relações de consumo. São muitas reclamações, principalmente de moradores de Mangaratiba, que apontam falhas na prestação do serviço disponível aos usuários que transitam diariamente na Rodovia Rio-Santos. Recorremos ao MPF diante da necessidade de corrigir com urgência, para que os consumidores não continuem sendo onerados, muitas vezes erroneamente”, afirma o deputado estadual Léo Vieira, que já ocupou a Secretaria de Defesa do Consumidor no Estado do Rio de Janeiro.