BARRA MANSA
Até o mês de novembro acontece em Barra Mansa o curso “Mix potencial: neurociência e musicalidade – letramento e numeracia dos anos iniciais do Ensino Fundamental”. A ação é da Secretaria de Educação e é voltada diretamente aos professores e orientadores, com foco nas séries iniciais. A intenção é buscar a utilização da música como ferramenta de aprendizagem. As aulas de curso acontecem sempre às segundas-feiras, das 19h30min às 21 horas, de forma online. As inscrições, que foram encerradas no dia 30 de junho, superaram o número de vagas ofertadas. Foram 53 cadastros para 40 vagas.
O secretário de Educação, Marcus Barros, informou que as aulas são ministradas pela doutora em Educação Matemática pela PUC/SP, Hérica Cambraia Gomes, tiveram início dia 30 de junho. “Estamos honrados em ofertar o curso para os nossos professores e orientadores do 1° ao 5º Ano, principalmente pelo município ter a música como uma vocação já referenciada na educação. É por isso que Barra Mansa tem a primeira escola vocacionada à música do Brasil, que funciona no CIEP 485 Professor João Batista de Barros, no bairro Bom Pastor, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação. E o Projeto Música nas Escolas, que é reconhecido nacional e internacionalmente e com foco no desenvolvimento musical dos alunos da rede municipal de ensino”, destacou.
Para a professora do curso, que também é orientadora pedagógica na rede municipal de ensino, a finalidade das aulas é promover, por meio de fundamento teórico e análises práticas, a aplicabilidade da música na oralidade, leitura, escrita e cálculo matemático. “Estamos trabalhando com três metas: traçar um diagnóstico ainda neste mês de julho acerca da aplicabilidade da música na oralidade, leitura, escrita e cálculo matemático; caracterizar os elementos da musicalidade voltados ao estímulo das habilidades dos alunos que ainda não foram desenvolvidas e no fim do período letivo de 2022, fazer uma nova avaliação de todo o processo. Também temos o intuito de, logo no início de 2023, traçar comparativos entre os alunos que receberam os estímulos musicais e aqueles que não tiveram contato com o procedimento”, detalhou.