VOLTA REDONDA
Assinado na quinta-feira, 20, pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), e a Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Para a direção da empresa, é um dos mais representativos TACs já firmado na história da empresa. O TAC prevê o investimento de R$ 300 milhões ao longo dos próximos seis anos na Usina Presidente Vargas (UPV).
Segundo destacou o gerente de Meio Ambiente da CSN, Cláudio Graffunder, em um momento de crise econômica não é fácil para a empresa promover um investimento dessa envergadura na área ambiental. Disse ainda que será feito e entre outras ações, permitirá a modernização das unidades de Sinterização da Companhia.
O TAC, de acordo com o gerente, é um avanço e abre uma nova fase de relacionamento entre a equipe ambiental da Usina Presidente Vargas e o Inea. Para Graffunder, esse avanço foi possível a partir de uma visão construtiva do Governador Pezão que possibilitou o diálogo e o entendimento entre as partes.
Com o acordo, a Companhia garante a Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) e a consequente continuidade da plena operação na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. O investimento ajustado, histórico na indústria siderúrgica, com mais de 30 ações de melhorias a serem feitas na UPV, entre elas, as Sinterizações, resolverá o problema da emissão de material particulado, o chamado “pó preto”. O termo representa ainda o compromisso da CSN com a sustentabilidade das suas atividades e com a comunidade. O acordo concederá também, findo esse período de investimentos, a Licença de Operação (LO) definitiva para o funcionamento da UPV.