Como proteger crianças, jovens e idosos da desinformação

Por Carol Macedo
marcele campos

Na semana passada iniciamos a primeira parte da nossa coluna com um tema muito relevante: “A era da informação ou da desinformação? Nossa responsabilidade diária na internet”. Continuamos hoje para a parte final falando sobre a vulnerabilidade das diferentes faixas etárias. Cada fase da vida traz desafios específicos quando se trata da internet. Saber quais são os riscos e como orientar cada grupo pode fazer toda a diferença.
Crianças pequenas estão explorando o mundo e aprendendo sobre a realidade. Porém, elas têm dificuldade em distinguir ficção de realidade e podem acreditar em tudo o que veem na internet. Isso as torna vulneráveis a:
Fake news infantis, como vídeos que espalham mitos assustadores (criaturas inventadas, desafios perigosos).
Vídeos manipuladores que parecem educativos, mas contêm desinformação ou ideologias nocivas.
Riscos de exposição a conteúdos impróprios, como jogos, vídeos ou conversas inadequadas em redes sociais.
As crianças devem ser supervisionadas e educadas para diferenciar realidade e fantasia, evitando conteúdos inadequados e interações perigosas.
Os adolescentes estão desenvolvendo sua identidade e senso crítico, mas ainda podem ser influenciados facilmente. Eles correm riscos como:
Desinformação sobre temas como saúde, corpo e estilo de vida, levando a comportamentos perigosos (dietas extremas, automedicação, fake news sobre vacinas).
Desafios virais arriscados, que muitas vezes colocam suas vidas em perigo.
Radicalização e manipulação: alguns grupos utilizam estratégias para atrair jovens para ideologias extremas ou teorias da conspiração.
Cyberbullying e exposição excessiva: o desejo de aceitação pode levá-los a compartilhar informações pessoais ou sofrer ataques virtuais.
Os adolescentes precisam ser incentivados ao pensamento crítico, compreendendo os riscos de notícias falsas, desafios virais e exposição excessiva.
Os idosos não cresceram na era digital e, por isso, podem ter mais dificuldade em identificar fraudes e notícias falsas. Eles são alvos frequentes de:
Fake news políticas e sociais, compartilhadas por confiança excessiva em mensagens recebidas por familiares ou amigos.
Golpes financeiros e phishing, em que criminosos se passam por bancos, órgãos do governo ou até parentes para roubar dinheiro.
Idosos devem ser orientados a considerar golpes digitais e notícias falsas, garantindo que usem a internet de forma segura e informada.
Nossa Responsabilidade nas Redes Sociais
A internet é um espaço de liberdade, mas também de responsabilidade. Assim como não espalharíamos uma fofoca sem ter certeza da verdade, não deveríamos publicar informações sem checar. Quando divulgamos algo, estamos influenciando outras pessoas. Estamos ajudando a construir um ambiente de conhecimento ou contribuindo para a confusão?
Se queremos um mundo mais justo, mais informado e mais humano, precisamos fazer a nossa parte. Cada um de nós pode ser um agente da verdade, escolhendo propagar conteúdos que agreguem, ensinem e edifiquem, em vez de disseminar boatos e desinformação.
Afinal, informação de qualidade pode mudar vidas. Mas a desinformação também – para pior.
Vamos juntos !!

 

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