VOLTA REDONDA
Os comerciantes de diversos segmentos no município demonstram bastante confiança e garantem que a expectativa para este ano está renovada. A boa notícia sinaliza o fim da crise econômica registrada desde o fim de 2014, mas que ainda assombra parte do comércio, tanto no município quanto no país.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), Gilson de Castro, alguns fatores têm ajudado na retomada da estabilidade econômica, como a geração de empregos. Ele lembrou que, dados recentes do Ministério do Trabalho apontam Volta Redonda e o Estado do Rio com saldos positivos em contratações. “Ver pessoas sendo contratadas é sinal de que a economia voltou a crescer, mesmo que ainda devagar. Isso nos deixa mais confiantes”, destacou Gilson Castro, ressaltando que é preciso reinventar todos os dias e que isso faz parte do processo de crescimento.
O presidente da CDL-VR explicou que, segundo especialistas, a previsão é que, neste ano, o consumo das famílias retorne ao patamar de 2014, último ano de crescimento. As informações tem como base o Índice de Confiança do Empresário do Comércio, divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice alcançou 115,5 pontos em dezembro de 2018, avançou de 5,4% em relação a novembro e de 5,7% em relação a dezembro de 2017.
NOVA FASE COM O PÉ DIREITO
E nesta nova fase de vendas, o comércio varejista aposta em novidades para atrair os consumidores. A proprietária de uma loja de roupas da cidade, Carla Cristina, comentou as expectativas sobre sua trajetória e a perspectiva da economia para quem atua no segmento de vestuário. “O que me levou a abrir minha loja foi a oportunidade. Resolvi sair da zona de conforto e apostar em algo novo. Mesmo com pouco tempo no ramo, mais ou menos seis meses, fiquei feliz com as vendas iniciais da minha loja”, informou a empresária que é fã de moda e espera ampliar as vendas, tendo uma nova loja nova e a meta de superar a crise econômica que atrapalha o comércio. “Para os próximos meses, o que eu espero é a melhora da situação do país, para nós comerciantes impulsionarmos nossas vendas”, disse.
O presidente da CDL-VR destacou que não foi só o comércio de vestuário que passou por fases turbulentas, tendo que elaborar ofertas acessíveis para atrair o consumidor. Para chamar a atenção dos clientes, até mesmo no ramo da alimentação os empresários tiveram que se adaptar e recorrer a novos tipos de abordagem, agora e também para o futuro. Como afirma Crisógono Arruda, proprietário de um espaço voltado para a alimentação saudável. “As vendas poderiam ter sido melhores neste início de 2019, tivemos uma baixa de 5% em relação ao ano passado e tenho a impressão de que se manterá o mesmo nível o resto do ano. A crise existiu, mas como eu atuo em um mercado onde atingimos somente 2% da população, não me afetou muito”, finalizou.