SUL FLUMINENSE/ESTADO
Tem início hoje a semana de trabalhos dos eleitos para 11ª edição do Parlamento Juvenil. Eles iniciam agora o trabalho que não pode ser realizado no final do ano passado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que foi adiada. Os mais de 90 alunos eleitos da rede pública estadual atuarão na Alerj até sábado, dia 17, apresentando, debatendo e votando projetos de lei. Da região Sul Fluminense, dez jovens foram eleitos.
O Parlamento Juvenil tem como objetivo aproximar os jovens do parlamento fluminense, ampliar a consciência política, formar novas lideranças e envolve as escolas públicas estaduais dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa é uma parceria das secretarias de Educação e de Esporte, Lazer e Juventude, com a Assembleia Legislativa.
O deputado estadual e coordenador do projeto pelo terceiro ano consecutivo, Wanderson Nogueira (Psol) está confiante para mais uma edição de sucesso. “Temos certeza que essa será uma edição histórica, com muitos temas importantes para o nosso estado e empoderando essa juventude que quer contribuir demais. Estamos ansiosos e felizes por esse momento em que os jovens ganham ainda mais espaço para o debate”, destacou Wanderson.
A cerimônia oficial de abertura do Parlamento Juvenil será hoje, no plenário da Alerj, mas os estudantes chegaram ao Rio de Janeiro ontem e já votaram na bandeira do Parlamento Juvenil.
A 11ª edição aconteceria no final do ano passado, mas foi cancelada por dois motivos. O primeiro seria a instabilidade política vivida na Alerj com a acentuação da grave crise financeira e ética que vive o Estado do Rio de Janeiro em 2017. Outro ponto foram os problemas averiguados pelos setores da Casa responsáveis pela licitação das empresas que viabilizariam a realização da semana.
EXPECTATIVAS
Da região Sul Fluminense foram eleitos no ano passado dez jovens. Emanuele Silva Nossar Lima, de 15 anos, é uma delas. Pela primeira vez participando, contou que se inscreveu por incentivo de seu professor de Sociologia. A estudante do Colégio Estadual Américo Pimenta, de Quatis, disse que não entendia de política no início do projeto, mas com as capacitações presencial e virtual já pensa até em seguir na carreira política. “Já mandamos nosso projeto de lei no ano passado e o meu é sobre colocação de pontos de recolhimento nas escolas para coleta de óleo para a reciclagem”, disse.