SUL FLUMINENSE
O trabalho na execução das políticas públicas para o desenvolvimento industrial terá como base os resultados verificados em abril e maio de 2020, segundo proposta da retomada econômica definida nesta terça-feira, 26, pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin). A Companhia que é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais (Sedeeri) anunciou que vai criar uma força-tarefa para acelerar a retomada econômica fluminense após a crise causada pela pandemia do coronavírus.
A força-tarefa vai se concentrar em atender os agendamentos presenciais que foram suspensos durante a pandemia, cujas questões a serem solucionadas demandam a elaboração de projetos, preparação de estudos e levantamentos sobre as áreas pertencentes à Codin nos distritos industriais. Também serão reforçadas questões como a adoção de medidas judiciais e administrativas, a realização de visitas “in loco” e outras diligências determinadas pelas comissões de avaliação de incentivos fiscais e pelo Conselho de Administração da companhia.
O presidente da Companhia, Fábio Galvão, lembra que o setor estava em recuperação antes do surto do novo coronavírus. “A indústria fluminense vinha crescendo 2,3%, bem acima da média nacional e à frente na comparação com outros estados, como São Paulo, que praticamente ficou estagnado, apresentando crescimento industrial de 0,2%, e MG que encolheu 5,6%”, afirma o presidente. A maior parte dos investimentos atraídos pelo Rio de Janeiro veio do setor privado, o que indica que o crescimento projetado da indústria no estado tem uma perspectiva sustentável.
A força-tarefa será composta por integrantes das Diretorias de Competitividade-Econômica-Tributária, de Desenvolvimento Industrial, de Novos Negócios e de Governança, Controles e Conformidade. A Diretoria Executiva da Codin vai estabelecer os critérios das ações prioritárias a serem adotadas, seguindo as previsões econômicas da Diretoria de Novos Negócios que indicam um movimento de revalorização gradual e moderada do real ante o dólar, mais próximo ou inferior a R$ 5,5/US$ do que ameaçar uma nova escalada para R$ 6,0/US$. Além disso, há a estimativa de sustentação do Ibovespa acima de 80 mil pontos, sendo este um fator que deve beneficiar a redução do nível de volatilidade e incertezas da agenda econômica, contribuindo para a previsibilidade e reconquista da confiança no setor industrial.