RIO/ SUL FLUMINENSE
O governador Cláudio Castro deu início nesta segunda-feira, dia 30, à operação das câmeras operacionais portáteis adquiridas pelo Estado do Rio de Janeiro. O equipamento será implantado nas unidades operacionais da região Sul Fluminense, mas ainda sem data prevista.
Nessa primeira etapa, o equipamento, que fica acoplado aos uniformes, começa a ser usado por 1.637 policiais militares que atuam no policiamento ostensivo de nove unidades: 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Botafogo, 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 23º BPM (Leblon) e 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras).
O governador falou sobre o assunto. “Ações como a desta segunda-feira enchem a gente de esperança por dias melhores, por uma segurança pública melhor, para que continuemos avançando por quem realmente importa, que é o povo desse estado. Além de garantir a transparência exigida pela sociedade, as câmeras vão proporcionar aos policiais maior segurança jurídica em suas ações de patrulhamento e abordagem”, disse o governador.
As câmeras operacionais portáteis fazem parte do programa de transparência do Governo do Estado. É a maior licitação do País para esse tipo de equipamento. A disseminação da nova tecnologia iniciada foi possível graças aos testes realizados por policiais militares no último Réveillon. Essa fase foi reforçada também pelos agentes que atuam na Operação Lei Seca, sob a coordenação da Secretaria de Governo.
Em nota, o governo lembrou que depois de implantadas em todos os batalhões de área da Polícia Militar, as câmeras corporais passarão a ser utilizadas nas unidades especializadas e especiais, em um cronograma definido pela Secretaria de Estado de Polícia Militar.
O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, explica que o processo de implantação do novo equipamento na corporação tem seguido normas técnicas estabelecidas com a empresa contratada. “O sistema demanda instalações adequadas para guardar os equipamentos, recarregar as baterias e armazenar as imagens, além do treinamento para capacitar os nossos policiais”, lembra o coronel Henrique.
As câmeras operacionais portáteis são uma solução completa de videomonitoramento, englobando câmeras, acessórios de fixação, equipamentos de carregamento elétrico e descarregamento de vídeos e links de dados para transmissão das imagens. As imagens, que não podem ser manipuladas, ficam arquivadas por 60 dias. As geradas a partir de ocorrências ficam armazenadas por um ano.
Para ter acesso ao equipamento, o agente deve se dirigir a uma dock station, onde passa por fácil leitura. O compartimento onde está a câmera é aberto após essa identificação, e o agente retira o equipamento, que já começa a filmar automaticamente, e coloca no colete.